Escolher um bom fundo de renda fixa é algo que muita gente se pergunta quando a taxa Selic está alta, como agora.
Para dar o caminho das pedras e responder a essa pergunta, o empresário e investidor Luiz Razia gravou um conteúdo bastante interessante.
De acordo com o mais novo vídeo disponibilizado no canal da EQI no YouTube, há alguns pontos que o investidor precisa se atentar para fazer a escolha que mais se encaixa ao seu perfil.
“Tanto para investidores conservadores quanto para moderados, ou até mesmo agressivos, a renda fixa é uma opção para parte do capital estar alocado. Temos produtos que já abordamos aqui, mas também fundos de renda fixa distribuídos pelas corretoras. É disso que vamos falar”, avisou.
O que é um fundo de renda fixa?
Segundo Razia, antes de escolher no que investir, é necessário saber o que é um fundo de renda fixa.
“Fundos de renda fixa são como um condomínio de pessoas que se juntam e aplicam o dinheiro nesse fundo. Tem um gestor que vai aplicar em vários produtos para render uma taxa prometida ali para você”, simplificou.
Tipos de fundo de renda fixa
Agora que você aprendeu o que é um fundo de renda fixa, entenda, com a didática explicação de Luiz Razia, quais os tipos que existem e, então, você terá mais argumentos para escolher o que achar melhor.
Fundo Simples
“Não tem termo de adesão. O gestor vai fazer a melhor aplicação para render a melhor porcentagem por mês”.
Fundo Referenciado
“No mínimo 80% do capital devem ser aplicados em títulos federais ou títulos de renda fixa de baixa volatilidade. Há uma política específica que o gestor precisa seguir”.
Pontos de atenção
Segundo Razia, dentro desses fundos há pontos a serem considerados. São eles:
Fundo de curto prazo (375 dias no mínimo), Longo prazo (+ de 375 dias), Dívida externa (80% investidos em títulos de dívidas externas do Brasil).
O fundo de renda fixa é mais prático que CDB, LCI, LCA, pois tem liquidez mais fácil, prazos menores, etc.
“Sobre liquidez, é importante ter em mente quando vou precisar desse capital”, frisou Razia, informando que Imposto de renda e taxas de administração já são cobradas na hora do resgate.
Outro ponto apontado por ele foi a diversificação. “Você pode ter um de curto prazo, simples, um referenciado a longo prazo. É interessante a prática, e o BTG Pactual é a Netflix dos fundos, pois tem de todos os tipos.
Benchmark: o histórico do fundo de renda fixa
O último ponto levantado pelo investidor foi o chamado benchmark. Ou seja: o histórico do fundo que você está escolhendo.
“Alguns querem bater o CDI, por exemplo. O importante é analisar o histórico com os dados disponíveis na CVM. Ver como foi na crise, como performou, se a taxa subiu ou caiu”, concluiu.
E aí? Gostou de mais essa “aula” de mercado financeiro com Luiz Razia? Então não perca tempo. Inscreva-se no canal da EQI no YouTube, ative o sininho e fique por dentro das próximas novidades.