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Invista lá Fora: como alocar seu dinheiro globalmente?

Invista lá Fora: como alocar seu dinheiro globalmente?

Um dos primeiros requisitos para investir no exterior é saber como alocar o seu dinheiro. Afinal de contas, é preciso ter uma estratégia bem definida para não ter uma surpresa no futuro, assim como é feito aqui no Brasil.

Pensando nisso, Felipe Passaro, gestor de fundos na EQI Asset; Rodrigo Samaia, head de Produtos da EQI Internacional; e Ricardo Costa, diretor de portfólio solutions do BTG Pactual (BPAC11) debateram “Como alocar seu dinheiro globalmente” no Invista lá Fora, evento online e gratuito que começou nesta terça-feira (7) e segue até quarta (8). Não perca!

Banner do Invista Lá Fora

Costa orienta o investidor a manter 70% dos seus investimentos em ativos nacionais e direcionar os outros 30% ao exterior. Essa estratégia tem o objetivo de proteger o patrimônio da volatilidade da economia brasileira, além de buscar oportunidades lucrativas na maior economia do mundo, os Estados Unidos (EUA).

Em sua avaliação, o Brasil ainda tem poucas opções de investimentos em comparação aos EUA. “O mercado brasileiro ainda tem uma profundidade relativamente baixa em comparação com os ativos internacionais”, afirma. 

Costa tranquiliza o investidor brasileiro, afastando o mito de que o mercado norte-americano é altamente especulativo devido à volatilidade das empresas de tecnologia. Ele enfatiza a ampla variedade de produtos disponíveis, que incluem desde ativos mais conservadores, como o Tesouro Americano, até os mais agressivos, como ações de empresas disruptivas.

Como alocar seu dinheiro globalmente?

O diretor de portfólio do BTG aponta que a tendência de elevação de juros não é nova. Com isso, há um custo de oportunidade para alocação em renda variável e uma boa predisposição para ativos de renda fixa. 

A desaceleração da economia afeta a rentabilidade da renda variável. Isso não quer dizer que produtos bons não estão sendo oferecidos nos EUA, pelo contrário”, afirma Costa. Ele cita o exemplo do período pós-crise de 2008 no mercado norte-americano em que havia uma infinidade de ativos com bons preços e tiveram uma excelente aceleração, como o índice do S&P 500

Gráfico mostra a evolução do índice S&P 500
Fonte: Google Finanças

Já Passaro destaca que, antes de pensar na alocação global dos investimentos, é preciso entender o perfil do investidor para entender a estratégia perfeita para ele.

O gestor da EQI Asset ressalta que a diversificação dos ativos no exterior também deve ser pensada, visto que ela reduz o risco. Com isso, a carteira terá uma performance mais eficiente. 

Costa classifica a diversificação como o “Santo Graal” dos investimentos. E conta que os fundos coordenados por ele têm ativos descorrelacionados que conseguem reduzir os riscos e aumentar os retornos.

O Brasil tem uma dinâmica de mercado emergente muito cara. Em momentos de otimismo, as ações ‘bombam’, mas nas crises elas despencam. Há muito risco! Lá fora, a gente consegue explorar muitas alternativas”, alerta.

O diretor revela que o perfil do investidor do americano é bem diferente do brasileiro, uma vez que ele aloca 60% em renda variável e 40% em renda fixa. Na avaliação dele, essa combinação é excelente no longo prazo. Portanto, o aprimoramento do portfólio é ajustado para o longo prazo, com alguns rebalanceamentos ao longo do caminho, diante da dinâmica do mercado norte-americano. 

Como está a remuneração dos ativos americanos?

Os dois também comentam sobre a remuneração dos investimentos nos EUA. Passaro informa que a alta nos juros na maior economia do planeta favorece os perfis mais conservadores de investidor. Logo, é possível ir para os bonds do tesouro americano, que são considerados os mais seguros do mundo. 

Na renda fixa, é possível obter rentabilidades de até 7% ou 8% ao ano. Na bolsa, os retornos podem chegar a dois dígitos, variando de 5% a 12% ao ano, de acordo com o risco que o investidor está disposto a assumir”, explica. 

Ricardo Costa cita que uma carteira de risco intermediário nos EUA tem uma volatilidade maior do que é vista no Brasil, mas o investidor pode ter ganhos de 7% a 8% ao ano mais a valorização do dólar durante o período. 

O diretor esclarece que a renda fixa no mercado americano ainda tem um retorno inferior quando comparada com a renda variável, embora o contexto macroeconômico seja indicado para o primeiro. Entretanto, com a expectativa de queda nos juros, a tendência para o futuro será o aumento de alocação na bolsa. 

Além do painel “Como alocar seu dinheiro globalmente”, tem muito mais coisa na agenda de hoje e quarta do Invista lá Fora! Não perca. Faça aqui sua inscrição!