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BTG (BPAC11) vê dólar a R$ 5,60 para o fim do ano

BTG (BPAC11) vê dólar a R$ 5,60 para o fim do ano

Relatório do banco BTG Pactual (BPAC11) aponta que o cenário de futuro promete ser mais desafiador para o câmbio. Além disso, a perspectiva para as contas públicas domésticas pode piorar ao longo do ano. Com isso, o banco prevê câmbio de R$ 5,60 para o final deste ano.

Um cenário mais pessimista, prevê a moeda norte-americana a R$ 5,90. Enquanto isso, uma projeção mais otimista seria de R$ 5,40.

As últimas semanas foram marcadas por vigorosa entrada de dólares no Brasil através da conta financeira, o que colaborou para a apreciação acima de 6% do Real no período.

No cenário exterior, o aperto monetário dos Estados Unidos deve ser mais intenso do que o esperado. Isto fortalece uma tese de dólar mais fortalecido globalmente, segundo o relatório.

BTG

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“Com possibilidade de ganho adicional de ‘musculatura’ caso a perspectiva de juros se torne mais desfavorável que o nosso cenário base, que neste momento é de cinco altas de juros neste ano e três no próximo, além do início da redução do balanço do Federal Reserve em maio”, informa trecho do documento.

De acordo com o BTG, o quadro sugere que os fundamentos externos serão estruturalmente desafiadores para a moeda brasileira. Isto porque a conjuntura doméstica implica mais um ano de altos e baixos, com o fiscal novamente no protagonismo das discussões.

BTG (BPAC11): perspectiva para contas públicas devem piorar

O documento pontuou que, antes mesmo da retomada dos trabalhos no legislativo, o noticiário doméstico registrou discussão de projetos que visam reduzir o peso da alta dos preços dos combustíveis.

“O que, caso se concretize, de acordo como banco deve vir acompanhado de renúncia fiscal importante – aumentando a incerteza e podendo desencadear movimentos de aversão ao risco”, informa outro trecho do relatório.

Commodities

Com relação às commodities, a oferta de petróleo apertada estão promovendo altas nos preços. Isto ocorre por conta da dificuldade de alguns membros da OPEP – Organização dos Países Exportadores de Petróleo – em cumprir suas cotas de produção.

“Entretanto, o gap entre câmbio contratado e embarcado é um obstáculo para apreciação do real através deste vetor”, diz outro trecho do relatório.

De acordo com o documento do banco, as commodities apresentaram alta nos últimos 30 dias devido ao novo ‘rali’ da cotação do barril de petróleo. O que é explicado pela restrição de oferta da OPEP, e ao quadro climático na América do Sul. Impactando positivamente as cotações de soja e outras soft commodities.