O Banco UBS mantém recomendação de compra para B3 (B3SA3) e eleva preço-alvo de R$ 58 para R$ 71, tendo em vista que a companhia deve manter as fortes tendências operacionais apresentadas no segundo trimestre deste ano.
Ação da B3 (B3SA3) sobe 4,80%, a R$ 60,89, entre as maiores altas do índice.
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De acordo com o UBS, os volumes transacionados pela B3 devem continuar a ser suportados por taxa básica de juros baixa; mudança de alocação de renda fixa para ações; forte crescimento de investidores de varejo; e aceleração da atividade do mercado de capitais.
Mercado de capitais
No segundo trimestre de 2020, a recuperação do mercado de capitais foi mais rápido do que o esperado.
Após o surto de COVID-19 em março, houve 4 IPOs e 8 follow-ons, totalizando R$ 21,9 bilhões. Segundo o relatório do UBS, existe um pipeline de outras 46 ofertas de ações (IPOs e follow-ons), o que poderia representar aproximadamente R$ 67 bilhões no curto prazo.
Recentemente, mais seis companhias solicitaram, junto à CVM pedidos de abertura de capital, entre elas Sequoia, Grupo Mateus , Lavvi (subsidiária da Cyrela), Elfa Medicamentos, EZ Inc e Alphaville Urbanismo.
Conforme os analistas do UBS, Mariana Taddeo e Kaio Prado, o mercado de capitais movimentado é benéfico para a B3.
Riscos
Conforme o UBS, o desempenho do setor financeiro brasileiro está vinculado às condições econômicas internas e mudanças na taxa de juros e câmbio.
Além disso, as companhias financeiras do Brasil podem ser afetados por mudanças no quadro regulatório global e local.
A B3 ainda está altamente exposta ao cenário mercados de capitais e mudanças na política governamental em relação ao investimento estrangeiro, que também pode ter um impacto negativo na empresa.
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