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JP Morgan mantém posição de ‘compra’ para ativos brasileiros

JP Morgan mantém posição de ‘compra’ para ativos brasileiros

O JP Morgan, um dos maiores bancos de investimentos do mundo, informou ontem que mantém posição de “compra” para ativos brasileiros.

O apetite do gringo pelo mercado tupiniquim mostra que os estrangeiros deverão alocar na bolsa brasileira com vontade. E isso confirma uma tendência apostada por boa parte dos traders.

Tanto é assim que a própria B3 informou, duas semanas atrás, que os investidores estrangeiros colocaram R$ 100,8 bilhões na Bolsa de Valores de São Paulo em 2022. Esse é o maior valor já registrado desde o início da série histórica, em 2004.

A trajetória indica que o Brasil está “hypado”, ou seja, no topo do interesse e das menções de agentes de mercado, investidores profissionais, sardinhas e influencers que tratam de investimentos mundo afora. Mas isso para quem se interessa por mercados emergentes.

Em relação aos mercados consolidados, que são os países de primeiro mundo, há um certo temor quanto a economia por conta de políticas acerca dos juros, e isso promove uma fuga de capitais em certa medida.

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Na prática, significa dizer que – de certa maneira – o Brasil virou um ativo de proteção para quem quer desacelerar nos principais mercados globais. E isso é culpa da inflação nos EUA e Europa, bem como crise energética, conflito militar e covid na Ásia.

JP Morgan: ativos brasileiros

No relatório encaminhado ao mercado pelo JP Morgan, a diretora e estrategista para Brasil e América Latina do JPMorgan, Emy Shayo Cherman, disse que o país está diante de um impulso esperado do cenário externo para o país.

No evento organizado pelo Brazil-Florida Business Council, ela disse ontem à noite que “estamos vendo um ambiente global que é realmente único para o Brasil neste momento”.

E listou:

  • “a reabertura da China”;
  • “estamos chegando ao pico do ciclo do Fed Fed, o banco central americano, quando o Fed vai parar de subir os juros”. “Mais importante, podemos estar vendo o fim do ‘regime de dólar forte’, e não vimos isso desde 2014 na América Latina.”

Para ela, essa combinação de fatores pode motivar um fluxo de recursos para o Brasil, mesmo em um cenário no qual os preços de commodities fiquem parados, diante da autossuficiência do país em energia e alimentos. Ao mesmo tempo, as ações do Brasil estão “baratas” e podem ajudar a atrair investimentos.

Taxa Selic

O Brasil é posicionado pela estrategista como um dos mercados mais baratos do mundo. Os únicos mercados emergentes mais baratos que o Brasil são o Egito, Turquia, Hungria e Colômbia, segundo ela.

Também disse que este panorama se dá por conta do nível da taxa Selic, que está elevado e deve permanecer mais alto, devido à combinação entre incerteza política e fiscal e à dinâmica inflacionária. O JPMorgan espera que o Banco Central comece a cortar juros apenas no quarto trimestre, a 12,75% no fim de 2023.

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