06 Abr 2022 às 13:05 · Última atualização: 06 Abr 2022 · 3 min leitura
06 Abr 2022 às 13:05 · 3 min leitura
Última atualização: 06 Abr 2022
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Depois de um 2º semestre de 2021 negativo, o 1º trimestre foi um período bem movimentado no Ibovespa. As negociações foram influenciadas por juro mais altos, pressões inflacionárias, Guerra na Ucrânia e o avanço da pandemia de Covid-19 por causa da ômicron.
Por outro lado, a bolsa foi impulsionada pelo aumento expressivo na entrada de capital estrangeiro no Brasil. Movimento que provocou uma forte valorização do real. Além disso, a crise russo-ucraniana beneficiou as ações de empresas vinculadas às commodities, que são o carro-chefe do Brasil no mercado internacional.
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Com tudo isso, a América Latina se destacou no mercado acionário. De acordo com o índice MSCI, que mede o desempenho da região, teve o melhor início de ano em 30 anos na bolsa. Enquanto que o Ibovespa terminou o primeiro trimestre com uma valorização na casa dos 15%.
Na bolsa brasileira, o setor financeiro foi o grande vencedor. Ele apresentou uma rentabilidade acumulada de quase 25%. Especialistas explicam que o mercado financeiro entendeu que os papéis já estavam bem descontados, uma vez que a taxa de juros ainda continua em um patamar elevado.
Outro setor que se deu bem durante o período foi o energético, que avançou cerca de 11%. Diante de um cenário macroeconômico desafiador, os investidores buscaram ativos mais defensivos e perenes, como são as empresas de produção e transmissão de energia.
O setor de materiais básicos também chamou a atenção do mercado devido aos preços mais altos das commodities no exterior. Ele conseguiu uma valorização de 7% nos três primeiros meses do ano.
Após uma pequena introdução sobre o comportamento do mercado de ações no Brasil durante o primeiro trimestre, confira quais foram as principais ações durante o período. O ticker que mais valorizou nos três primeiros meses foi o Carrefour Brasil (CRFB3), que cresceu 48%.
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No quarto trimestre de 2021, a rede de supermercados registrou um lucro líquido ajustado de R$ 766 milhões, uma redução de 13,5% em comparação ao mesmo período de 2020. A margem líquida atingiu a marca de 3,7%, baixa de 0,7 ponto percentual em relação ao mesmo período do ano anterior.
No acumulado do ano, o Carrefour lucrou R$ 2,4 bilhões, uma queda de 13% em comparação a 2020.
Maiores altas do 1º trimestre | ||
Ação | Ticker | Desempenho |
Carrefour Brasil | CRFB3 | 47,67% |
B3 | B3SA3 | 41,02% |
Hypera | HYPE3 | 36,93% |
Cielo | CIEL3 | 36,40% |
Bradespar | BRAP4 | 32,37% |
Em contrapartida, a ação que mais desvalorizou no Ibovespa no 1º trimestre foi a Embraer (EMBR3), com baixa de 40%.
Maiores quedas do 1º trimestre | ||
Ação | Ticker | Desempenho |
Embraer | EMBR3 | 40,00% |
Alpargatas | ALPA4 | 29,58% |
Banco Inter | BIDI11 | 25,80% |
Locaweb | LWSA3 | 23,25% |
Braskem | BRKM5 | 23,13% |