A venda da Braskem (BRKM5) tem mais uma empresa interessada. O nome que desponta agora é o da chinesa PetroChina International. Até então, duas empresas árabes estavam na disputa pela fatia que pertence à Novonor, antiga Odebrecht.
A primeira a manifestar interesse foi a Adnoc, petroleira estatal de Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos. Essa empresa, no entanto, desistiu após a crise envolvendo a petroquímica e a questão do afundamento do solo em Maceió (AL).
No ano passado, a Adnoc havia oferecido comprar a participação da Novonor, permitindo que esta mantivesse uma fatia menor da companhia. Além disso, seria formada uma joint-venture com a Petrobras (PETR3; PETR4), cada uma detendo 50% de participação na Braskem.
Depois surgiu mais uma empresa na disputa: a Saudi Basic Industries (Sabic), empresa da Arábia Saudita, que faz parte da gigante Aramco. O grupo saudita havia feito uma oferta sozinho sem participar de algum consórcio.
Balanço da Braskem (BRKM5) no 1TRI24
A empresa petroquímica registrou um prejuízo líquido de R$ 1,345 bilhão no primeiro trimestre de 2024 (1TRI24), revertendo o lucro de R$ 184 milhões do mesmo período do ano anterior.
A receita líquida de vendas foi de R$ 17,92 bilhões, representando uma queda de 8% em comparação ao 1TRI23. No entanto, o EBITDA Recorrente apresentou uma alta de 7% ante aos resultados do mesmo período do ano passado, atingindo R$ 1,14 bilhão.
Segundo a Braskem, o aumento do EBITDA Recorrente foi impulsionado principalmente pelo aumento do volume de vendas no segmento México, aumento do volume de vendas de resinas e de principais químicos no segmento Brasil/América do Sul, e aumento dos spreads internacionais de PE e PP no Brasil, e de PE no México.
Você leu sobre venda da Braskem (BRKM5). Para investir melhor, consulte os e-books, ferramentas e simuladores gratuitos do EuQueroInvestir! Aproveite e siga nosso canal no Whatsapp!