A Uber (UBER; $U1BE34) reportou lucro líquido de US$ 1,35 bilhão no segundo trimestre de 2025 (2TRI25), crescimento de 33% em relação ao mesmo período do ano anterior. O bom desempenho reflete o avanço contínuo das divisões de mobilidade e delivery, além do foco na rentabilidade da plataforma global, que agora conta com 20 parceiros em veículos autônomos.
A empresa também anunciou um novo programa de recompra de ações no valor de US$ 20 bilhões, reforçando a confiança dos executivos nos fundamentos do negócio.
A receita líquida da Uber alcançou US$ 12,65 bilhões no trimestre, crescimento de 18% na comparação com o 2TRI24. Já as reservas brutas (Gross Bookings) subiram 17% e somaram US$ 46,76 bilhões. O fluxo de caixa livre ficou em US$ 2,47 bilhões, alta de 44%, enquanto o caixa operacional totalizou US$ 2,56 bilhões.
O EBITDA ajustado somou US$ 2,12 bilhões, avanço de 35% frente ao mesmo trimestre de 2024. A margem EBITDA ajustada, medida em relação às reservas brutas, subiu de 3,9% para 4,5%.
Balanço 2TRI25 da Uber: tráfego na plataforma e engajamento seguem em alta
O número total de viagens realizadas (Trips) chegou a 3,3 bilhões no trimestre, um aumento de 18% na comparação anual. Já o número de consumidores ativos mensais na plataforma (MAPCs) cresceu 15%, atingindo 180 milhões, com um leve aumento de 2% no número médio de viagens por consumidor.
Por segmento, o maior destaque veio da divisão de delivery, que teve crescimento de 25% na receita, alcançando US$ 4,1 bilhões. A mobilidade avançou 19%, com receita de US$ 7,29 bilhões. O setor de fretes, por sua vez, registrou estabilidade, com leve queda de 1% na comparação anual.
Eficiência operacional e solidez financeira
A Uber encerrou o trimestre com US$ 7,4 bilhões em caixa e aplicações de curto prazo. O índice de rentabilidade sobre as reservas brutas e a geração de caixa recorde nos últimos 12 meses — com fluxo de caixa livre de US$ 8,5 bilhões — evidenciam a maturidade da operação.
O CEO da Uber, Dara Khosrowshahi, atribuiu o desempenho aos ganhos de escala e ao posicionamento estratégico da empresa como plataforma multimodal:
“Nossa estratégia de plataforma está funcionando, com recordes de audiência, frequência e lucratividade em Mobilidade e Delivery”, afirmou. “Mas ainda estamos apenas começando a desbloquear todo o potencial, agora com 20 parceiros em veículos autônomos ao redor do mundo.”
O CFO Prashanth Mahendra-Rajah também ressaltou a confiança no futuro:
“Nosso fluxo de caixa livre dos últimos 12 meses bateu recorde de US$ 8,5 bilhões e continuamos comprometidos em gerar crescimento rentável e duradouro”, destacou, ao anunciar a autorização do novo programa de recompra de ações.
Para o terceiro trimestre de 2025, a Uber projeta reservas brutas entre US$ 48,25 bilhões e US$ 49,75 bilhões (crescimento entre 17% e 21%) e um EBITDA ajustado entre US$ 2,19 bilhões e US$ 2,29 bilhões.
A Uber registrou um lucro líquido de US$ 1,35 bilhão no 2TRI25, crescimento de 33% em relação ao mesmo período de 2024.
A empresa realizou 3,3 bilhões de viagens no trimestre (+18%), com 180 milhões de usuários ativos mensais (+15%). As reservas brutas somaram US$ 46,76 bilhões, enquanto a receita cresceu 18%, totalizando US$ 12,65 bilhões.
Mobilidade: receita de US$ 7,29 bilhões (+19%)
Delivery: receita de US$ 4,1 bilhões (+25%)
Fretes: receita de US$ 1,26 bilhão, com leve queda de 1%
Sim. A empresa apresentou um fluxo de caixa operacional de US$ 2,56 bilhões e um fluxo de caixa livre de US$ 2,47 bilhões, ambos com crescimento acima de 40% em relação ao 2TRI24.
A Uber projeta reservas brutas entre US$ 48,25 bilhões e US$ 49,75 bilhões, crescimento de 17% a 21%, e EBITDA ajustado entre US$ 2,19 bilhões e US$ 2,29 bilhões, o que representa avanço de 30% a 36% na comparação anual.
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