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Tim no 3TRI25: lucro líquido normalizado sobe 50% e atinge R$ 1,2 bilhão

Tim no 3TRI25: lucro líquido normalizado sobe 50% e atinge R$ 1,2 bilhão

A Tim (TIMS3) reportou um lucro líquido normalizado de R$ 1,208 bilhão no terceiro trimestre de 2025 (3TRI25), um aumento expressivo de 50% em relação ao mesmo período de 2024, quando havia atingido R$ 805 milhões, e de 23,7% na comparação com o trimestre imediatamente anterior.

A receita líquida da operadora somou R$ 6,711 bilhões no trimestre, crescimento de 4,5% em relação ao 3TRI24, quando havia sido de R$ 64 bi. No acumulado dos nove primeiros meses do ano, o indicador atingiu R$ 19,7 bilhões, aumento de 4,7% sobre o mesmo intervalo de 2024, que havia sido de R$ 18,8 bilhões.

O desempenho foi sustentado, principalmente, pela expansão de 5,2% nas receitas de serviços móveis, que totalizaram R$ 6,203 bilhões no trimestre. O segmento de pós-pago continuou sendo o principal motor de crescimento, com aumento de 9% na base de clientes em doze meses, atingindo 32,3 milhões de assinantes. Já a base pré-paga registrou retração de 6,8%, alinhada à tendência de migração para planos de maior valor agregado.

No serviço fixo, que inclui a operação de banda larga TIM Ultrafibra, a receita se manteve praticamente estável, com leve recuo de 0,7% na comparação anual, para R$ 331 milhões. A base de clientes da Ultrafibra cresceu 3,7% em relação ao 3TRI24, alcançando 823 mil acessos — reforçando o avanço da operadora no mercado de fibra óptica.

Dados da Tim no 3TRI25

Tim (TIMS3) no 3TRI25: ebitda normalizado sobe 7,2%

O EBITDA normalizado somou R$ 3,469 bilhões, alta de 7,2% frente ao mesmo trimestre do ano anterior, com margem de 51,7%, 1,3 ponto percentual acima do 3TRI24. O crescimento reflete a disciplina de custos e a melhoria do mix de receitas, mesmo diante do aumento de 1,8% nos custos normalizados da operação, que totalizaram R$ 3,242 bilhões.

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O resultado operacional também foi impulsionado pela expansão do EBITDA-AL (após arrendamentos) menos Capex, que atingiu R$ 1,738 bilhão, alta de 8,1% na comparação anual. O Capex totalizou R$ 974 milhões, representando um incremento de 8,6% frente ao mesmo trimestre de 2024, refletindo os investimentos contínuos em infraestrutura de rede e na expansão do 5G.

A margem EBITDA normalizada manteve trajetória de alta, alcançando 51,7% — um dos maiores patamares entre as operadoras do país. No acumulado de janeiro a setembro, o indicador ficou em 50,3%, ante 49,3% no mesmo período do ano passado, confirmando a melhoria estrutural da rentabilidade da companhia.

No comparativo dos nove primeiros meses de 2025, o lucro líquido normalizado atingiu R$ 2,994 bilhões, crescimento de 42,2% em relação a igual período de 2024. Segundo a operadora, o desempenho é resultado direto da maturação das sinergias operacionais após a incorporação dos ativos móveis da Oi, além da eficiência financeira e da maior contribuição das receitas recorrentes.

Avanço em Receita de Serviço Móvel

A Tim apresentou mais um trimestre de expansão consistente em seu principal segmento de atuação. No terceiro trimestre de 2025 (3TRI25), a Receita de Serviço Móvel (RSM) cresceu 5,2% em relação ao mesmo período de 2024, impulsionada pela evolução contínua da base de clientes pós-pagos — público de maior valor agregado e foco estratégico da companhia.

O avanço no mix de clientes elevou o ARPU Móvel (receita média mensal por usuário) a um novo recorde histórico, alcançando R$ 33,10, o que representa aumento de 4,6% na comparação anual. No acumulado dos nove primeiros meses de 2025, a RSM registra crescimento de 5,6% em relação ao mesmo período do ano anterior, refletindo a solidez da operação e a capacidade da Tim de monetizar sua base de assinantes.

A Receita Gerada pelo Cliente (RGC), indicador que considera a RSM após a exclusão de receitas de interconexão, plataforma de clientes e outras receitas, também apresentou desempenho robusto. O índice avançou 6,3% em termos anuais, somando R$ 5,819 bilhões no trimestre. O resultado reflete tanto o crescimento das receitas provenientes de clientes Tim — nos segmentos pós-pago e pré-pago — quanto o aumento das receitas associadas aos chamados “não-TIM”, que incluem serviços de roaming nacional e internacional, além de outras fontes.

No acumulado de janeiro a setembro de 2025, a RGC mantém o mesmo ritmo de alta de 6,3% em relação ao ano anterior, evidenciando a consistência do desempenho da companhia ao longo de todo o período.

A Receita de Interconexão (ITX), por sua vez, apresentou avanço de 8,2% na comparação anual, impulsionada pela celebração de novos acordos com outras operadoras do setor.

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