As ações da Tesla (TSLA34) tiveram um dia de leve recuperação nesta quarta-feira (4), depois de chegar a seus valores mais baixos dos últimos tempos na Nasdaq, onde são negociadas com o ticker TSLA, nos primeiros dias do ano, com quedas próximas dos 15%.
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Quando se leva em conta o período de um ano, então, o resultado é um derretimento ainda maior: os papéis, agora na casa dos US$ 112 chegam a valer 70% a menos do que no início de 2022, quando beiravam os US$ 400.

Os valores da montadora de carros elétricos oscilaram de acordo com os movimentos de seu próprio CEO e acionista majoritário, Elon Musk, que precisou vender parte de sua posição na empresa para se capitalizar para a compra do Twitter (TWTR), exercida no fim do ano, depois de meses de negociação.
Agora, a empresa teve sua cotação prejudicada, chegando aos US$ 108, depois que a companhia divulgou números decepcionantes de entregas no quarto trimestre, segundo a agência Dow Jones. Os resultados do balanço do quarto trimestre saem em 25 de janeiro, e a prévia só alimenta as pressões sobre a companhia.
Outras dificuldades enfrentadas pela Tesla em 2022 foram dificuldades na abertura de novas unidades fabris, na Alemanha e nos EUA, além de várias paralisações em sua fábrica de Xangai, na China, por causa de surtos de covid-19, dentro da hoje abandonada política de covid zero do governo chinês. Com isso, a empresa perdeu mais de US$ 900 bilhões em valor de mercado, ou seja, seu preço estimado a partir do valor da totalidade das ações.
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Mercado reduz previsões para 2023
A Tesla entregou cerca de 1,31 milhão de veículos em 2022, alta de 40% em relação a 2021 – menos que o estimado pelo mercado e pela própria companhia, que previa aumentar o número em 50%. Analistas vêm, em consequência, reduzindo as estimativas de 2023, que previam nova alta em torno de 50%, para cerca de 40%.
Musk disse em sua conta no Twitter que a empresa tem “fundamentos de longo prazo extremamente fortes” e que “a loucura do mercado de curto prazo é imprevisível”. O empresário chegou a reclamar da política de juros altos adotada pelo Fed, o banco central norte-americano, que vem reduzindo as intenções de venda de bens duráveis pelos consumidores.
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BDRs da Tesla (TSLA34) acompanham oscilação do mercado
Os brasileiros podem investir na Tesla por meio de corretoras internacionais que atuam nas bolsas norte-americanas, como a Avenue, parceira da EQI, que oferece taxas acessíveis e atendimento em português.
Outra possibilidade são os BDRs (Brazilian Depositary Receipts), que são recibos negociados na B3 atrelados a ações negociadas nos EUA. Elas não acompanham necessariamente o desempenho dos papéis originais.
Em geral, porém, elas acompanham o andamento do mercado. As BRDs da Tesla, negociadas na B3 com o ticker TSLA34, também tiveram uma leve alta nesta quarta, cotadas acima de R$ 19, mas a desvalorização no período de um ano acumula mais de 90%.

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