A Taesa (TAEE11) reportou lucro líquido de R$ 323,3 milhões no terceiro trimestre (3TRI25) deste ano, resultado que é 5,2% maior do que o reportado no mesmo trimestre de 2024, quando havia sido de R$ 307,3 milhões.
No acumulado até setembro, a transmissora informou lucro líquido de R$ 811 milhões contra R$ 790,8 milhões de igual período de 2024, resultando em uma elevação de 2,5%.
A receita operacional líquida da companhia foi de R$ 650,5 milhões ante R$ 592,5 milhões do terceiro trimestre do ano passado.
Já o ebitda da companhia foi de R$ 548,8 milhões no terceiro trimestre frente a R$ 487,6 milhões do terceiro trimestre de 2024, tendo uma variação positiva de 12,6%.

Taesa no 3TRI25: receita líquida regulatória soma R$ 1,869 bi
A Receita Líquida Regulatória da companhia de transmissão de energia somou R$ 1,869,7 milhão nos nove primeiros meses de 2025, o que representa um aumento de 7,0% em relação ao mesmo período do ano anterior. O resultado reflete principalmente os reajustes tarifários e a entrada em operação de novos projetos.
Entre julho e setembro, a Receita de Transmissão avançou 9,3% na comparação com o terceiro trimestre de 2024. O desempenho foi impulsionado pelo reajuste inflacionário do ciclo RAP 2025-2026 — de 7,03% para contratos de categoria 2 (IGP-M) e 5,32% para contratos de categoria 3 (IPCA) —, pela entrada em operação de reforços da Novatrans e da linha Pitiguari, além de maiores cotas de CDE e PROINFA nas concessões GTESA e ATE III. Também contribuiu para o aumento o efeito positivo do processo fiscalizatório da RTP do ciclo anterior.
A Parcela Variável (PV) apresentou melhora de R$ 7,1 milhões no trimestre, resultado da reversão de provisões em concessões como ATE III, Novatrans e TSN, no total de R$ 4 milhões. Houve ainda ajustes relacionados a desligamentos automáticos em linhas de transmissão das concessões PATESA e São Pedro, ocorridos em agosto de 2024.
Por outro lado, as deduções da receita aumentaram 17,1% na comparação trimestral, impactadas principalmente pela alta do PIS/COFINS, devido ao crescimento da Receita de Transmissão e à maior participação de receitas tributadas a 9,25%. Também pesaram os aumentos nos encargos setoriais, especialmente da CDE e do PROINFA.
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