A Rumo (RAIL3) informou lucro líquido de R$ 416 milhões no terceiro trimestre de 2025 (3TRI25), uma queda de 39,2% contra o mesmo trimestre do ano passado, quando havia sido de R$ 684 milhões. No acumulado de nove meses até setembro, a empresa de logística reportou lucro líquido de R$ 652 milhões, reveretendo o prejuízo de R$ 690 milhões do mesmo período de 2024.
Já a receita operacional líquida atingiu, no 3TRI25, R$ 3,8 bilhões ante R$ 3,7 bilhões do mesmo período de 2024, tendo uma alta de 1,8%. No acumulado de janeiro até setembro deste ano, a empresa divulgou receita de R$ 10,497 bilhões ante R$ 10,473 bi, ficando praticamente estável.
O ebitda da empresa no terceiro trimestre atingiu R$ 1,996 bilhão, ao passo que no 3TRI24, havia sido de R$ 2,105 bilhões, registrando uma redução de 5,2%. No acumulado do ano, o ebitda foi de R$ 5,228 bilhões contra R$ 3,530 bilhões de 2024, tendo uma alta de 48,1%.

Rumo no 3TRI25: trimestre tem dinâmicas distintas em custos
Do lado dos custos, o trimestre mostrou dinâmicas distintas. O custo variável subiu 20%, acompanhando o aumento do volume transportado e maiores despesas com remuneração de material rodante de terceiros na Operação Norte. Em contrapartida, os custos fixos e as despesas comerciais, gerais e administrativas recuaram 5% em termos nominais, sinalizando maior eficiência na gestão de despesas.
Na Operação Norte, o volume transportado alcançou 18,7 bilhões de TKU, alta de 7% frente ao mesmo período do ano passado. O avanço foi impulsionado principalmente pelo aumento no transporte de produtos industriais, incluindo celulose, bauxita e combustíveis líquidos. No agronegócio, o maior embarque de açúcar refletiu uma combinação de exportações mais robustas, maior capacidade portuária e melhor utilização da malha ferroviária.
Em grãos, a menor rentabilidade do produtor alterou a sazonalidade típica das exportações, resultando em redução no transporte de milho. Esse movimento, porém, foi parcialmente compensado por maiores volumes de soja. A empresa destacou ainda que o aumento da participação dos terminais da Malha Central na originação das cargas reduziu a distância média percorrida, o que manteve o volume transportado em toneladas equivalente, mas 2% menor em termos de TKU.
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