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Petrobras investe na Bahia e tenta retomar fábrica de fertilizantes

Petrobras investe na Bahia e tenta retomar fábrica de fertilizantes

A Petrobras (PETR4) informou novos aportes de mais de R$ 2,6 bilhões na Bahia, consolidando a busca por retomada de investimentos da estatal no estado. O anúncio ocorreu durante evento no Estaleiro Enseada, em Maragogipe, no Recôncavo Baiano.

O pacote inclui a construção de seis embarcações de apoio marítimo offshore, do tipo ORSV (Oil Spill Response Vessel), voltadas ao controle de vazamentos em alto-mar. As embarcações serão construídas no Estaleiro Enseada e afretadas pela CMM Offshore Brasil, com investimento estimado em R$ 2,58 bilhões. A previsão é de quatro anos para construção e doze anos de operação de cada contrato.

O projeto deve gerar cerca de 5,4 mil empregos diretos e indiretos, com exigência mínima de 40% de conteúdo local. As embarcações terão sistema propulsivo híbrido, com motores elétricos e baterias combinados a geradores a diesel/biodiesel, e possibilidade futura de conversão para etanol ou metanol, o que pode reduzir as emissões de CO₂ em até 25%.

Petrobras investe na Bahia: empresa firma protocolo de intenções

Durante o evento, também foi formalizado o protocolo de intenções entre a Petrobras e o governo da Bahia para uso do canteiro de São Roque do Paraguaçu. O espaço deverá servir para acostamento e desmantelamento sustentável de plataformas em processo de descomissionamento, além de apoiar a construção da Ponte Salvador-Itaparica.

Outra frente do pacote é a reativação da Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados da Bahia (Fafen-BA), prevista para voltar a operar até o fim de 2025. O investimento na unidade é de R$ 38 milhões e deve gerar 750 empregos diretos. A planta retomará a produção de amônia, ureia perolada e ARLA-32, e operará em conjunto com os terminais marítimos de amônia e ureia no Porto de Aratu, em Candeias.

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Segundo Magda Chambriard, presidente da Petrobras, a retomada marca um novo ciclo de desenvolvimento para o setor industrial baiano. “Há cerca de dez anos o setor naval na Bahia foi deixado de lado, causando perda de empregos e queda de arrecadação. Estamos retomando investimentos que não deveriam ter sido abandonados”, afirmou.