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Oncoclínicas (ONCO3) compra participação da Unimed em joint-ventures

Oncoclínicas (ONCO3) compra participação da Unimed em joint-ventures

A Oncoclínicas (ONCO3) informou a compra de 25% do capital social das joint-ventures dedicadas ao tratamento ambulatorial oncológico existentes entre a companhia e a Unimed Nacional nas cidades de São Paulo, Brasília e Salvador.

Após a consumação das transações, a Companhia passará a deter 75% do capital social dessas joint-ventures. O valor total envolvido nas transações é de R$ 450 milhões. O pagamento agregado a ser feito pela Companhia, de cerca de R$ 100 milhões, será desembolsado em até 12 meses dos fechamentos das operações, utilizando recursos próprios.

Segundo a Oncoclínicas, as transações, uma vez concluídas, permitirão à Companhia reduzir ainda mais a participação minoritária em seus resultados, em linha com seus objetivos estratégicos. Os fechamentos das Transações estão sujeitos à verificação de condições precedentes usuais para esse tipo de operação, incluindo aprovação por parte do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

Oncoclínicas (ONCO3) já havia feito acordo com Unimed Recife

Em um acordo anterior, a Oncoclínicas (ONCO3) informara um acordo estratégico de longo prazo com a Unimed Recife para a prestação de serviços médicos ambulatoriais oncológicos e de terapias sistêmicas imunomediadas pelos próximos 30 anos.

Pelo referido acordo, a Oncoclínicas passa a coordenar toda a linha de cuidado ambulatorial oncológico e de terapias sistêmicas imunomediadas para a Unimed Recife.

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Nessa transação, a Oncoclínicas (ONCO3) investirá um montante de até R$ 280 milhões, sendo R$ 168 milhões no fechamento da Transação e os demais R$ 112 milhões em até 5 anos, sujeito ao atingimento de determinados milestones acordados entre as partes.

O que são joint-ventures?

Uma joint-venture é uma aliança empresarial na qual duas ou mais empresas unem forças para realizar um projeto ou atividade econômica em comum. Cada empresa participante contribui com recursos, conhecimentos e experiência para atingir um objetivo específico, como o desenvolvimento de um novo produto, a expansão para mercados estrangeiros ou a execução de um projeto de pesquisa.

Normalmente, as empresas parceiras em uma joint-venture estabelecem um acordo formal que define os detalhes da colaboração. Isso inclui a alocação de responsabilidades, o investimento financeiro de cada parte, a distribuição dos lucros e as estruturas de governança. É comum que esses acordos estabeleçam um conselho de administração conjunto para tomar decisões estratégicas.

As joint-ventures podem ser temporárias, com duração limitada ao projeto específico, ou mais duradouras, com o objetivo de manter uma parceria de longo prazo. Elas podem ser igualitárias, com as empresas parceiras compartilhando igualmente os custos e os benefícios, ou desiguais, com uma parte tendo uma participação maior ou um papel mais proeminente na gestão.

Por que as empresas criam joint-ventures?

As joint-ventures oferecem diversas vantagens para as empresas envolvidas. Alguns dos motivos pelos quais as empresas optam por essa forma de colaboração incluem:

  • Compartilhamento de Riscos: Ao dividir os riscos com parceiros, as empresas podem se aventurar em empreendimentos arriscados com maior confiança.
  • Acesso a Recursos e Mercados: Parcerias estratégicas podem fornecer acesso a recursos, tecnologia e mercados que de outra forma seriam difíceis de alcançar.
  • Compartilhamento de Conhecimento: A troca de conhecimentos e experiências entre as partes pode levar a inovações e melhorias significativas.
  • Redução de Custos: A colaboração pode resultar em economia de custos, especialmente quando se trata de investimentos em infraestrutura e pesquisa.
  • Entrada em Mercados Estrangeiros: Joint-ventures são frequentemente usadas por empresas que desejam expandir suas operações em mercados estrangeiros, aproveitando o conhecimento local de seus parceiros.

É importante observar que, embora as joint-ventures ofereçam benefícios consideráveis, também envolvem desafios, como a necessidade de uma comunicação eficaz entre as partes e a resolução de potenciais conflitos. Portanto, a escolha de uma joint-venture, como a que a Oncoclínicas (ONCO3) faz parte, requer cuidadosa consideração e um acordo sólido entre as partes envolvidas.