A Netflix (NFLX34) registrou resultados acima do esperado em seu balanço divulgado nesta terça-feira (18). Tanto o lucro por ação quanto a receita ficaram acima das projeções, bem como o número de assinantes globais.
Com relação ao lucro por ação, este atingiu US$ 3,10 contra projeção de US$ 2,13 por ação. A receita atingiu US$ 7,93 bilhões contra estimativa de US$ 7,837 bilhões. Por fim, o número de assinantes líquidos globais teve um acréscimo de 2,41 milhões ante acréscimo esperado de 1,09 milhão.
Netflix (NFLX34): crescimento das assinaturas vem da Ásia-Pacífico
Segundo dados da CNBC, a maior parte do crescimento líquido de assinantes do serviço de streaming durante o 3TRI22 veio da região Ásia-Pacífico, que respondeu por 1,43 milhão de assinantes a mais. Os Estados Unidos e Canadá tiveram o menor crescimento entre as regiões da Netflix, contribuindo com apenas 100.000 assinantes líquidos.
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A empresa informou que permanece otimista. Aponta que o número de membros cresça gradualmente ao longo do tempo. Sua previsão atual de crescimento de assinantes é baseada em sua próxima lista de conteúdo e na sazonalidade típica que ocorre durante os últimos três meses do ano.
A empresa divulgou programas de sucesso e filmes como “Monster: The Jeffrey Dahmer Story”, a quarta temporada de “Stranger Things”, “The Gray Man” e “Purple Hearts” como sucessos que ajudaram a mover a impulsionar o resultado durante o terceiro trimestre. O que também ajudou nos resultados foi a criação de um novo plano com publicidade, porém com preço de assinatura mais baixo, que será lançado em mais 12 países em novembro.
Conheça a história da Netflix
A Netflix foi fundada em 1997, por Reed Hastings e Marc Randolph, na cidade de Scotts Valley, Califórnia.
A empresa funcionava, a princípio, como uma locadora de filmes nos moldes antigos – você escolhia a fita ou DVD, pagava, assistia em casa e devolvia ao final.
Um ano depois, foi lançado o site Netflix, através do qual era possível pedir os filmes pela internet. Eles eram enviados até as residências pelo correio.
Em 1999, a Netflix lançou um serviço de assinatura mensal: por determinada quantia paga mensalmente, o cliente tinha locação ilimitada de DVDs.
As assinaturas fizeram muito sucesso. Tanto que Hastings e Randolph chegaram a oferecer a empresa para a Blockbuster, então sua maior concorrente. Mas a Bockbuster não acreditou que as assinaturas durariam. Curiosamente, a Blockbuster faliu.
Como investir na Netflix?
Desde o dia 22 de outubro de 2020, todo brasileiro pode investir em empresas listadas em bolsas de valores estrangeiras via Brazilian Depositary Receipts (BDRs) disponíveis na B3 (B3SA3). Antes da mudança, esses papéis eram restritos a instituições financeiras e pessoas com mais de um R$ 1 milhão em investimentos.
Com a liberação dos BDRs, qualquer pessoa física tem a oportunidade de investir em grandes companhias lá de fora, como a Netflix, considerada a maior empresa de mídia do mundo. Em cinco anos, as ações da companhia registraram uma valorização de 361%.
Na bolsa brasileira, o papel que espelha a ação da Netflix no mercado americano é negociado sob o código NFLX34.
Além dos BDRs, os investidores também podem buscar as ações da empresa negociadas no mercado norte-americano. Para isto, a EQI Investimentos possui uma parceria com a Avenue, corretora dos EUA.
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