Descubra as 10 Maiores Pagadoras de Dividendos da Bolsa
Compartilhar no LinkedinCompartilhar no FacebookCompartilhar no TelegramCompartilhar no TwitterCompartilhar no WhatsApp
Compartilhar
Home
Ações
Artigos
10 melhores Small Caps para investir já, segundo o BTG Pactual

10 melhores Small Caps para investir já, segundo o BTG Pactual

Relatório exclusivo disponível no app EQI+ destaca aposta na valorização da carne e força das exportações da Minerva

O BTG Pactual (BPAC11) fez uma alteração pontual em sua Carteira Recomendada de Small Caps para julho, que está disponível na plataforma EQI+. A Blau (BLAU3) deixou o portfólio e deu lugar à Minerva (BEEF3).

Segundo os analistas do banco, a mudança foi necessária porque a empresa de alimentos está melhor posicionada para capturar resultados positivos no curto prazo, sustentada pelo bom momento das exportações e pela valorização da carne bovina no mercado internacional.

Mesmo com um 1º trimestre fraco, o BTG aponta que a fraqueza foi pontual e estratégica, relacionada à antecipação de abates para aproveitar a cota de importação sem imposto nos EUA. Com estoques em níveis elevados e preços da carne nas máximas históricas, espera-se uma monetização favorável no 2TRI25. O desempenho das exportações para EUA e China reforça a confiança na tese.

A entrada da Minerva foi a única mudança na composição, que segue com peso igual de 10% para os 10 ativos selecionados. A carteira busca capturar oportunidades no segmento de small caps — ações de empresas com valor de mercado abaixo de R$ 15 bilhões, mas com alto potencial de valorização e crescimento em relação às mid e large caps.

Publicidade
Publicidade

Small Caps: foco em teses resilientes e descontadas

Com alta acumulada de 21,9% em 2025 até junho, a Carteira Small Caps do BTG superou o Ibovespa (15,4%) no período, ainda que tenha ficado atrás do índice SMLL (26,4%). A seleção inclui empresas de diferentes setores, todas com fundamentos sólidos e múltiplos atrativos, voltadas a investidores com horizonte de médio e longo prazo.

A seguir, os principais destaques da carteira:

Tenda (TEND3): nova fase com MCMV e margens ajustadas

A Tenda (TEND3) se mantém como aposta firme da carteira, impulsionada pelas melhorias no Minha Casa, Minha Vida, especialmente na Faixa 1, seu principal foco. 

No 1TRI25, a companhia entregou ROE de 32% e geração positiva de caixa, com margens já alinhadas aos principais concorrentes. A ação segue negociada a múltiplos baixos, o que reforça o espaço para valorização.

Orizon (ORVR3): capital fortalecido e foco em biometano

A Orizon (ORVR3) permanece como top pick do BTG no setor de serviços básicos. Após levantar R$ 635 milhões em uma oferta primária recente, a empresa reduziu significativamente sua alavancagem e está bem posicionada para acelerar sua estratégia de crescimento no setor de biometano. A disciplina na alocação de capital segue como um diferencial relevante.

Marcopolo (POMO4): retomada com mix mais lucrativo

Após um trimestre marcado por menor produção e vendas concentradas em modelos de baixa margem, a Marcopolo (POMO4) deve se beneficiar da retomada na entrega de ônibus pesados. A ação negocia a 7x o lucro de 2025 e entrega um dividend yield de 9%, tornando-se uma tese atrativa de carrego e crescimento.

Azzas (AZZA3): disciplina após fusão e potencial de reprecificação

A Azzas (AZZA3), formada pela união entre Arezzo e Grupo Soma, vem aprimorando sua estrutura operacional, com foco em eficiência, margens e controle de estoques. A performance de marcas como Farm e Hering reforça a tese, enquanto o valuation (8,5x P/L para 2026) oferece um bom ponto de entrada.

IRB (IRBR3): papel descontado com margem para recuperação

Mesmo após um trimestre afetado por sinistros pontuais, a IRB (IRBR3) registrou lucro em abril e continua sendo vista pelo BTG como uma oportunidade de reprecificação. O papel é negociado a múltiplos baixos, o que atrai investidores atentos a teses de turnaround.

São Martinho (SMTO3): açúcar pressionado, mas com upside via etanol

A queda nos preços do açúcar pressionou as ações da São Martinho (SMTO3), mas o BTG vê pouco espaço para novas baixas. A possibilidade de migração da produção para o etanol e o yield estimado de fluxo de caixa entre 16% e 17% para os próximos anos reforçam a atratividade da tese.

Vivara (VIVA3): crescimento com necessidade de ajustes

Apesar de bons resultados no início de 2025, a Vivara (VIVA3) ainda sofre com margem bruta e gestão de capital de giro. O BTG acompanha de perto os impactos das trocas na diretoria e a possível canibalização entre suas marcas. Ainda assim, o valuation atual é atrativo.

Inter (INBR32): ROE em expansão com novo consignado

O Inter (INBR32) segue como destaque no setor financeiro, com perspectiva de melhora nos resultados a partir da nova linha de crédito consignado privado. O ativo continua barato mesmo após uma leve valorização recente, mantendo-se na carteira com recomendação neutra.

Desktop (DESK3): especulações mantêm papel no radar

A Desktop (DESK3) se beneficia de um valuation descontado e do potencial interesse da Vivo (VIVT3) em uma aquisição, ainda em fase de conversas. É a principal aposta do BTG no setor de ISPs, com múltiplos baixos e possíveis gatilhos de valorização.

Leia também:

Composição da Carteira Small Caps – Julho de 2025

EmpresaTickerPeso na carteira
TendaTEND310%
OrizonORVR310%
MinervaBEEF310%
MarcopoloPOMO410%
AzzasAZZA310%
IRBIRBR310%
VivaraVIVA310%
São MartinhoSMTO310%
InterINBR3210%
DesktopDESK310%

Rentabilidade e histórico da carteira

Desde julho de 2010, a Carteira Small Caps do BTG acumula valorização superior a 4.790%, contra 127,9% do Ibovespa e 96,1% do SMLL. A estratégia busca capturar assimetrias no mercado, aproveitando empresas com alto potencial de crescimento e múltiplos atrativos, mesmo em cenários de maior volatilidade.