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Marfrig registra lucro líquido de R$ 9 milhões no 3TRI25

Marfrig registra lucro líquido de R$ 9 milhões no 3TRI25

A receita líquida totalizou R$ 41,8 bilhões, avanço de 9,2% na comparação anual e de 7,6% frente ao segundo trimestre

A Marfrig (MBRF3) reportou lucro líquido de R$ 9 milhões no terceiro trimestre de 2025 (3TRI25), registrando um tombo de 62% frente o mesmo período do ano anterior, quando havia informado R$ 248 milhões.

A receita líquida totalizou R$ 41,8 bilhões, avanço de 9,2% na comparação anual e de 7,6% frente ao segundo trimestre. O desempenho foi impulsionado principalmente pelo mercado interno, cuja receita atingiu R$ 29,6 bilhões — alta de 12,6% em relação ao mesmo período de 2024 —, refletindo maior demanda doméstica e ajustes de preços. No mercado externo, as vendas somaram R$ 12,2 bilhões, crescimento mais modesto de 1,8%.

O lucro bruto alcançou R$ 5,1 bilhões, retração de 3% sobre o 3TRI24, enquanto a margem bruta recuou 1,56 ponto percentual, para 12,3%. Já o Ebitda ajustado somou R$ 3,5 bilhões, queda de 8,6% na comparação anual, com margem de 8,4%, também inferior aos 10% de um ano antes.

Marfrig no 3TRI25: resultado financeiro é negativo em R$ 1,4 bi

O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 1,4 bilhão, um aumento de 5% frente ao mesmo trimestre de 2024, refletindo o impacto do custo da dívida em um cenário de juros ainda elevados.

No acumulado dos nove primeiros meses de 2025, a Marfrig alcança receita líquida de R$ 120 bilhões, alta de 14,7% sobre o mesmo período do ano anterior. O lucro líquido somou R$ 267 milhões, queda de 45,9% em relação aos nove meses de 2024, reforçando os desafios de rentabilidade em meio à expansão de custos e à variação cambial sobre as exportações.

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“A MBRF tem apresentado um mix de receita distribuído entre os principais mercados consumidores do mundo. No 3TRI25, os Estados Unidos representaram 45% das vendas totais, acima do mesmo período de 2024. A participação do Brasil foi de 25%, em linha com o 3TRI24. As receitas das exportações para China e Hong Kong atingiram 5% e 7% foi referente ao Oriente Médio”, informou trecho do balanço.

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