A WEG (WEGE3) divulgou seu balanço do primeiro trimestre de 2024 (1TRI24), apresentando um lucro líquido de R$ 1,32 bilhão. Isso representa uma ligeira alta de 1,6% em comparação ao mesmo período do ano passado.
O lucro por ação da WEG foi de R$ 0,31, um avanço de 1,7% em relação ao que foi registrado no 1TRI23.
A empresa lembra que o lucro líquido foi positivamente impactado no 4TRI23 pelo reconhecimento de incentivos fiscais referentes à constituição de uma nova controlada na Suíça.
A receita operacional líquida foi de R$ 8,03 bilhões, um crescimento de 4,4% em comparação ao 1TRI23, quando apresentou uma receita de R$ 7,69 bilhões.
O Ebtida também teve um incremento de 4,8% em relação ao 1TRI23 ao registrar um número de R$ 1,76 bilhão.
WEG: empresa destaca as margens operacionais e o ROIC
Segundo a WEG, o 1TRI24 foi positivo nas margens operacionais e no retorno de capital investido, “fruto do bom desempenho dos negócios de ciclo longo, mix de produtos vendidos e da manutenção da eficiência operacional de nossas operações no Brasil e exterior”.
No Brasil, a WEG relatou que manteve um bom desempenho, com destaque para as receitas de equipamentos de ciclo longo na área de Geração, Transmissão e Distribuição de Energia (GTD), especialmente em transmissão & distribuição (T&D) e geração de energia eólica.
Nos equipamentos de ciclo curto, a empresa fez um destaque para os negócios de Motores Comerciais e Appliance (MCA), aliada à uma boa demanda por equipamentos de automação, apesar do menor nível de receita nos negócios de motores elétricos industriais de baixa tensão e geração solar distribuída, comparado com o mesmo período no ano passado.
No mercado externo, a WEG cita que apresentou bom resultado na área de Geração, Transmissão e Distribuição de Energia (GTD), com continuidade do volume de entregas na área de T&D na América do Norte, e boa demanda dos negócios de geração, fruto da carteira robusta de pedidos construída nos últimos trimestres. No entanto, a demanda por equipamentos industriais apresentou queda no trimestre, especialmente relacionado aos produtos de ciclo curto.
Para a EQI Research, os números da Weg foram positivos. “No geral o resultado veio em linha com o esperado, mostrando contínuo crescimento do ROIC a/a (+4,4 p.p. excluindo o efeito não recorrente), e já com o efeito da maior alíquota de IR sobre o lucro líquido”.
A casa de análise ressalta que o resultado operacional mostrou um crescimento de 4,4% na receita líquida, 4,8% no EBITDA e 1,6% no lucro líquido, puxados pelo bom desempenho dos negócios de ciclo longo, mix de produtos vendidos e da manutenção da eficiência operacional de nossas operações no Brasil e no exterior.
Adicionalmente, a manutenção dos custos das matérias primas e o melhor mix de produtos vendidos contribuíram para as margens positivas. Do lado negativo, a research aponta a queda na demanda da divisão EEI nos produtos de ciclo curto de baixa tensão, principalmente na Europa e China, além da redução de 25% na geração de caixa operacional a/a.
“Continuamos positivos com a tese de WEGE, que segue apresentando resultados positivos, mesmo com valorização do real frente ao dólar (já que aproximadamente 50% da receita vem do mercado externo), e menor demanda de EEI. Vemos a demanda robusta de GTD fazendo menos pressão para ajustarem o preço dos produtos em 2024, o que pode manter as margens em patamares elevados”, afirma a EQI Research.
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