A Itaúsa (ITSA3; ITSA4) iniciou, em 10 de março, o período de reserva para subscrição de novas ações, que permanecerá aberto até 11 de abril. Os investidores interessados devem manifestar sua intenção de participação conforme as diretrizes de suas corretoras.
A oferta faz parte do aumento de capital da Itaúsa, que será elevado em R$ 1 bilhão, passando de R$ 80,189 bilhões para R$ 81,189 bilhões. Segundo a empresa, os recursos captados serão utilizados para reforço de caixa e ampliação da liquidez da companhia.
O preço de emissão das novas ações foi fixado em R$ 6,70 por ação.
O fator de subscrição estabelecido é de 1,3766678%, permitindo que cada acionista adquira novas ações proporcionalmente à sua posição até a data de registro.
A data ex-direito foi definida para 18 de fevereiro, ou seja, apenas os acionistas que possuíam ITSA3 e/ou ITSA4 até 17 de fevereiro terão direito à oferta. O período de reservas teve início em 10 de março e seguirá até 11 de abril.
O direito de subscrição será calculado com base na quantidade de ações detidas pelo investidor até a data de referência, garantindo que a distribuição seja proporcional à participação anterior na empresa.
Subscrição da Itaúsa: como participar?
Somente os acionistas que detinham ações da Itaúsa na data de corte, no dia 17 de fevereiro, podem exercer o direito de subscrição. Para isso, é necessário seguir as instruções da corretora durante o período de reserva.
Caso um investidor não tenha posição em ITSA3 ou ITSA4 na data de corte, ainda é possível participar adquirindo direitos de subscrição negociados sob os códigos ITSA1 (ordinárias) e ITSA2 (preferenciais) entre 10 de março e 11 de abril.
Leia também:
- Itaúsa (ITSA4) anuncia pagamento da venda de frações de ações
- Itaúsa (ITSA4) vai pagar R$ 6,6 bi em proventos
Impactos para os investidores
Os acionistas que optarem por exercer o direito poderão adquirir novas ações a R$ 6,70, bem abaixo dos valores praticados no mercado que hoje (13) estão sendo cotados a R$ 8,97, mantendo sua participação proporcional na empresa.
Quem não quiser subscrever pode vender os direitos de ITSA1 e ITSA2 no mercado.
Já os acionistas que não exercerem o direito poderão ver sua participação diluída devido à emissão de novas ações.
De qualquer forma, a decisão de subscrever ou vender os direitos deve ser analisada cuidadosamente, considerando os impactos na composição da carteira e no potencial de retorno do investimento.
O que é um bônus de subscrição?
Um bônus de subscrição é um direito oferecido por uma empresa aos seus acionistas, permitindo a compra de novas ações a um preço pré-determinado, geralmente inferior ao valor de mercado.
Ele funciona como uma opção de investimento complementar, com o objetivo de garantir ao investidor a possibilidade de aumentar sua participação na empresa sem precisar comprar ações diretamente no pregão.
Se o acionista decidir não exercer esse direito, ele pode vender o bônus no mercado, caso ele seja negociável. Mas se o prazo expirar e o investidor não utilizá-lo, o bônus perde sua validade.
Esse mecanismo é comum em ofertas de aumento de capital e pode ser uma oportunidade para os acionistas adquirirem ações a um preço vantajoso.
Você leu sobre Itaúsa. Para investir melhor, consulte os e-books, ferramentas e simuladores gratuitos do EuQueroInvestir! Aproveite e siga nosso canal no Whatsapp!