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Itaú projeta dividendo adicional no início de 2026, diz CEO

Itaú projeta dividendo adicional no início de 2026, diz CEO

O Itaú (ITUB4) sinalizou nesta terça-feira (2) que pode repetir — e até ampliar — a política de dividendos adicionais no próximo ano. Durante o Itaú Day, o CEO Milton Maluhy Filho destacou as duas principais alavancas que devem sustentar a remuneração aos acionistas em 2026: crescimento consistente e disciplina na alocação de capital.

“Continuamos trabalhando para criar capital novo no ciclo, para que os nossos dividendos, que já não são tão extraordinários, mas sim adicionais, sejam recorrentes no banco. Essa tem sido a política: ter dividendos adicionais todos os anos”, afirmou Maluhy.

Embora ainda restem dois trimestres para o fechamento de 2025, o executivo avalia que as projeções são positivas.

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“Com todas as informações que temos hoje, sem dúvida nenhuma, faremos um dividendo adicional no início do ano que vem. Esperamos conseguir evoluir no valor do dividendo, mas ainda temos que concluir este ano. Porém, as projeções são muito positivas”, disse.

Dividendos adicionais do Itaú: Histórico de distribuição

Em 2024, o Itaú distribuiu R$ 28,7 bilhões aos acionistas, sendo R$ 15 bilhões em dividendos extras — o que representou um payout de 69,4%. O anúncio oficial do montante referente a 2025 está previsto para o início de 2026.

As duas alavancas do payout

Segundo Maluhy, o aumento dos dividendos passa por dois fatores principais:

  1. Crescimento sustentável dos resultados: quanto maior o lucro do banco, maior a base para distribuição. “Ainda que você tenha o mesmo payout, se o resultado crescer, você distribuirá mais dividendos e juros sobre capital próprio”, explicou.
  2. Disciplina na gestão do capital: se não houver grandes oportunidades de reinvestimento, o excedente será devolvido aos acionistas. “Os resultados estão sólidos, porque nossa capacidade de geração de capital continua muito forte. Se não encontrarmos grandes oportunidades, certamente o dividendo adicional será relevante no ano que vem também.”

Estratégia de longo prazo

A gestão do Itaú tem priorizado eficiência operacional, equilíbrio de portfólio e investimentos em tecnologia e inovação. Essa abordagem, segundo Maluhy, garante previsibilidade e resiliência.

“Esse é o benefício de uma gestão de portfólio de longo prazo. Você consegue ter equilíbrio e não depender exclusivamente de um segmento específico”, destacou.