A Petrobras (PETR3; PETR4) paga proventos nesta quarta-feira (20), distribuindo a primeira parcela de R$ 11,72 bilhões referente aos resultados do primeiro trimestre de 2025. O valor equivale a R$ 0,45 por ação e será repassado integralmente na forma de juros sobre capital próprio (JCP).
Esse pagamento reforça a política de distribuição da estatal, que mantém a prática de remunerar seus investidores com frequência, garantindo retorno significativo a quem detém ações da companhia. Tanto acionistas de papéis preferenciais (PETR4) quanto ordinários (PETR3) estão contemplados.
Quem tem direito ao pagamento
Recebem os proventos todos os investidores que estavam posicionados na base acionária da Petrobras até 2 de junho de 2025 na B3 e até 4 de junho na NYSE, bolsa de valores de Nova York. A partir dessas datas, os papéis passaram a ser negociados “ex-direitos”, ou seja, sem direito ao recebimento do valor.
Esse critério é importante para definir quais acionistas terão acesso à remuneração. Na prática, quem adquiriu ações após as datas de corte não terá direito ao pagamento desta quarta-feira.
Segunda parcela programada para setembro
Além da quantia repassada hoje, a Petrobras já confirmou o pagamento de uma segunda parcela, no mesmo montante de R$ 11,72 bilhões. Esse novo repasse está agendado para 22 de setembro de 2025, mas com uma diferença: R$ 0,31 por ação virão na forma de dividendos e R$ 0,15 como JCP.
A distinção entre dividendos e juros sobre capital próprio tem impacto direto no bolso do investidor. Enquanto os dividendos são isentos de Imposto de Renda, o JCP sofre tributação de 15% na fonte. Essa divisão busca equilibrar o retorno ao acionista e as vantagens fiscais da companhia.
Importância da distribuição de proventos
A prática de pagar proventos faz parte das obrigações legais de empresas listadas na bolsa brasileira, previstas na Lei das Sociedades por Ações (Lei 6.404/1976). No caso da Petrobras, além de atender à legislação, os pagamentos refletem a robustez financeira da estatal e sua capacidade de geração de caixa.
Para investidores, esses repasses representam uma importante fonte de renda passiva e influenciam diretamente na atratividade do papel no mercado. Com valores bilionários envolvidos, a Petrobras reafirma seu papel de destaque entre as empresas que mais distribuem proventos no Brasil.
