O Itaú ($ITUB4) encerrou o primeiro trimestre de 2025 (1TRI25) com um lucro líquido atribuível aos acionistas controladores de R$ 10,7 bilhões, um aumento de 6,6% em comparação ao mesmo período do ano anterior, quando o resultado foi de R$ 10,0 bilhões.
O resultado recorrente, que exclui efeitos não recorrentes, atingiu R$ 10,5 bilhões, com crescimento de 7,1% ante os R$ 9,8 bilhões do primeiro trimestre de 2024. Esse indicador é considerado um termômetro mais preciso da saúde financeira contínua do banco.
Já o lucro líquido contábil total, incluindo todas as operações, ficou negativo em R$ 20,0 bilhões, uma piora de 5,4% em relação aos R$ 19,0 bilhões negativos de 2024, impactado por despesas não operacionais e ajustes contábeis.
A receita financeira líquida subiu 9,4%, para R$ 46,8 bilhões, impulsionada pela alta das taxas de juros e pelo crescimento da carteira de crédito. Outro destaque foi a receita de serviços e seguros, que saltou 22,1%, alcançando R$ 32,2 bilhões, sinalizando a diversificação das fontes de renda do banco.

Itaú (ITUB4): perdas com crédito aumentam 5,2%
Por outro lado, as perdas esperadas com crédito, que representam provisões para inadimplência, aumentaram 5,2%, chegando a R$ 13,6 bilhões, reflexo de uma cautela maior em um ambiente de risco elevado.
No que diz respeito à eficiência e rentabilidade, as despesas gerais e administrativas cresceram 9,6%, totalizando R$ 9,6 bilhões, pressionadas por investimentos em tecnologia e expansão de operações. Apesar disso, o banco manteve um retorno sobre o patrimônio líquido anualizado de 20,4%, ligeiramente abaixo dos 20,9% do ano anterior. O retorno recorrente sobre o patrimônio líquido ficou em 20,5%, contra 21,3% em 2024.