Os incêndios florestais, ocorridos ao longo do fim de semana, principalmente no interior do estado de São Paulo e em Brasília (DF), afetaram a produção de empresas de produção de etanol como a Raízen (RAIZ4) e a São Martinho (SMTO3).
Em nota, a Raízen informou que está enfrentando e controlando focos de incêndio que atingiram parte dos canaviais operados pela companhia e por seus fornecedores, principalmente no estado de São Paulo.
Segundo comunicado, aproximadamente 1,8 milhão de toneladas de cana-de-açúcar, tanto de produção própria quanto de terceiros, foram afetadas. Esse volume representa cerca de 2% do total previsto para a safra 2024/25, com base na estimativa mínima de moagem divulgada em 13 de maio.
Para minimizar os efeitos adversos, a Raízen está priorizando a moagem da cana-de-açúcar afetada pelos incêndios. A companhia espera que, com essa medida, as perdas e impactos nos resultados sejam insignificantes.
Incêndios florestais: São Martinho relata fogo em 20 mil hectares
Por sua vez, a São Martinho (SMTO3) informou que aproximadamente 20 mil hectares de cana-de-açúcar de sua produção foram atingidos pelos incêndios florestais. Segundo a companhia, os focos foram controlados pelas brigadas de incêndio, sem registro de vítimas ou danos a outros ativos.
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A cana afetada será processada nos próximos dias, segundo a empresa. Embora o Açúcar Total Recuperável (ATR) não sofra impactos significativos em relação ao guidance de produção para a safra 2024/2025, a empresa prevê uma redução na eficiência industrial na conversão em açúcar. Estima-se uma diminuição de 110 mil toneladas na produção de açúcar, que será compensada por um aumento proporcional na produção de etanol.
A São Martinho também anunciou que investirá R$ 70 milhões adicionais em Tratos Culturais para preservar a produtividade das safras futuras. Esses investimentos são complementares ao guidance de capex previsto para a safra 2024/2025.
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