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GPA contrata empréstimo de € 75 milhões para reforçar processo de refinanciamento

GPA contrata empréstimo de € 75 milhões para reforçar processo de refinanciamento

Segundo o comunicado, o montante foi imediatamente convertido para reais por meio de derivativos contratados pela companhia

O GPA (PCAR3) anunciou que contratou um empréstimo junto ao Rabobank, no valor de € 75 milhões — aproximadamente R$ 470 milhões — como parte de sua estratégia para alongar passivos e reforçar seu processo de refinanciamento financeiro.

Segundo o comunicado, o montante foi imediatamente convertido para reais por meio de derivativos contratados pela companhia, eliminando exposição cambial. O empréstimo foi estruturado no formato clean, sem garantias, com pagamento do principal em parcela única prevista para julho de 2028 e juros pagos semestralmente.

A taxa final da operação, já ajustada pela conversão via derivativo, consiste no CDI acrescido de spread anual de 1,47%. Os recursos serão utilizados para promover o alongamento integral de uma dívida que venceria em julho de 2026, reduzindo pressões de curto prazo sobre a estrutura de capital do grupo.

Com a contratação, o GPA afirma dar um passo importante na gestão de seu endividamento e reforça que seguirá mantendo acionistas e o mercado informados sobre as próximas etapas de seu processo de refinanciamento, bem como sobre suas iniciativas para reduzir a alavancagem financeira.

GPA (PCAR3): como foi o balanço da companhia

O GPA (PCAR3) registrou lucro líquido de R$ 145 milhões no terceiro trimestre de 2025 (3TRI25), revertendo o prejuízo de R$ 252 milhões apurado no mesmo período do ano anterior. O resultado foi favorecido pelo reconhecimento de R$ 418 milhões em créditos tributários relacionados a prejuízos fiscais e bases negativas de CSLL de exercícios anteriores.

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A receita líquida somou R$ 4,56 bilhões, representando alta de 1,4% em relação ao 3TRI24, enquanto o EBITDA ajustado avançou 3,4%, para R$ 412 milhões, com margem de 9,1%, uma expansão de 0,2 ponto percentual.

A margem bruta manteve-se praticamente estável, em 27,6%, e as despesas com vendas, gerais e administrativas (SG&A) recuaram para 19,5% da receita líquida, refletindo o impacto das iniciativas de corte de custos e simplificação administrativa.

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