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Governo de MG protocola projetos para privatização da Cemig e Copasa

Governo de MG protocola projetos para privatização da Cemig e Copasa

O Governo do Estado de Minas Gerais apresentou à Assembleia Legislativa (ALMG) do projetos privatização da Cemig (CMIG4) e Copasa (CSMG3). O objetivo da proposta é agilizar a desestatização de empresas controladas pelo estado.

Com essas propostas, o estado busca modernizar as empresas e torná-las mais competitivas, visando o abatimento da dívida com a União e uma possível adesão ao Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag), em análise no Congresso Nacional.

O governador em exercício, Professor Mateus, destacou que as propostas estão maduras para debate na ALMG e enfatizou que a medida é essencial para simplificar processos burocráticos. A Cemig, por exemplo, passará a operar como corporação sem controle majoritário estatal, com modelo de ações “Golden Share”, que garantirá poder de veto ao governo mineiro, aumentando a transparência e o valor de mercado da empresa.

“Hoje, para se fazer uma obra de melhoria dos serviços de atendimento aos mineiros, tanto Cemig quanto Copasa precisam passar por um longo e burocrático processo de licitação, que nem sempre seleciona as melhores empresas e soluções para o projeto contratado e, na grande maioria das vezes, fica mais caro. Essas companhias vão ganhar agilidade e capacidade de melhorar sua atuação”, garantiu o governador Romeu Zema.

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Privatização da Cemig e Copasa podem ajudar cofres do estado

Os investimentos em Minas Gerais já têm mostrado impacto significativo: em 2024, a Cemig direcionou R$ 4,04 bilhões para o estado e planeja alcançar R$ 6 bilhões até o final do ano, marcando um recorde de investimentos. A Copasa também ampliou seus aportes em saneamento básico, totalizando R$ 1,56 bilhão, um aumento de 30,7% em relação ao ano anterior.

Há alguns anos, a privatização de empresas de saneamento e energia têm sido adotadas em vários estados, depois que o governo federal privatizou a Eletrobras (ELET3), por meio da venda de ações na bolsa de valores, reduzindo participação acionária.

Mais recentemente, a Sabesp (SBSP3) seguiu caminho semelhante, com o governo de São Paulo realizando um leilão para que um acionista de referência assumisse a companhia, mas com o capital social pulverizado na bolsa.

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