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EUA assumem 10% da Intel em acordo anunciado por Trump

EUA assumem 10% da Intel em acordo anunciado por Trump

O presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, anunciou nesta sexta-feira (22) que o governo norte-americano assumirá uma participação de 10% na Intel (INTC; ITLC34), em um acordo com a fabricante de semicondutores que atravessa dificuldades financeiras. A medida marca mais uma intervenção direta da Casa Branca em setores considerados estratégicos para a segurança nacional.

As ações da Intel reagiram positivamente ao anúncio e subiam mais de 6% no pregão.

O movimento ocorre poucas semanas depois de Trump ter pedido publicamente a renúncia do presidente-executivo da Intel, Lip-Bu Tan, alegando “conflitos de interesse” devido a relações comerciais com empresas chinesas. Tan, que assumiu o comando em março, esteve com Trump em reunião em 11 de agosto.

Analistas avaliam que o aporte do governo pode dar fôlego à Intel para tentar recuperar competitividade no mercado de produção de chips sob encomenda. No entanto, a empresa ainda enfrenta desafios estruturais, como um portfólio considerado fraco e dificuldades para atrair grandes clientes para suas novas fábricas.

EUA assumem 10% da Intel: empresa teve primeiro resultado negativo em 2024

A crise recente da Intel foi marcada por um prejuízo de US$ 18,8 bilhões em 2024, o primeiro resultado negativo da companhia desde 1986. O último ano em que a fabricante registrou fluxo de caixa livre ajustado positivo foi 2021.

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Trump vem ampliando sua atuação direta no setor de semicondutores e minerais estratégicos. Além do acordo com a Intel, o governo já havia apoiado a Nvidia, especializada em processadores para inteligência artificial, e a mineradora MP Materials, produtora de terras raras essenciais para tecnologias avançadas.