O governo federal teria indicado três nomes conhecidos de mandatos anteriores para o conselho de administração e um para o conselho fiscal da Eletrobras (ELET3). Tratam-se de Nelson Huber, Silas Rondeau e Maurício Tolmasquim, para o conselho de administração; e ainda Guido Mantega para o conselho fiscal.
Todos eles já tiveram passagens anteriores nos dois primeiros mandatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A informação foi divulgada pelo Broadcast e a divulgação ocorre um dia após a $ELET3 ter assinado um acordo de entendimento com a União.
O Termo de Conciliação foi assinado para solucionar de forma consensual as disputas relacionadas à Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) nº 7.385, em tramitação no Supremo Tribunal Federal (STF), que trata sobre o número de vagas destinadas ao governo no conselho de administração da empresa e sobre a continuidade da usina nuclear Angra 3.
Eletrobras (ELET3): saiba quem é quem
Atual diretor Executivo de Transição Energética da Eletrobras, Maurício Tolmasquim, foi o responsável por estruturar a então nova Empresa de Pesquisa Energética (EPE) no primeiro mandato de Lula, sendo o presidente da entidade até 2014.
Hubner foi ministro de Minas e Energia no primeiro governo Lula e secretário-executivo do MME. Em 2009, passou a atuar como diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Foi membro dos Conselhos de Administração da Eletronuclear e da Cemig, além da própria Eletrobrase do Conselho de Administração da Light ($LIGT3).
Silas Rondeau esteve em diversas distribuidoras de energia elétrica até ser chamado para ser ministro de Minas e Energia em 2005, após a saída de Dilma Rousseff, que substituiu José Dirceu – que deixou o governo por causa do escândalo do Mensalão – na Casa Civil. Rondeau saiu do MME em 2007, acusado de participação em esquemas de fraude em licitações. Também tem passagem anterior pela Eletrobras, ocupando a presidência da então estatal, em 2004.
Por fim, Guido Mantega é o mais conhecido do grupo. Foi presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e ministro do Planejamento no primeiro governo Lula e no segundo mandato ocupou o ministério da Fazenda, onde continuou no primeiro governo Dilma.
Em 2016, Mantega foi responsabilizado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) pelas chamadas pedaladas fiscais que levaram ao impeachment da então presidente da República.
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