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Dividendos da semana: veja quais empresas pagam proventos

Dividendos da semana: veja quais empresas pagam proventos

Os investidores devem estar atentos. Empresas de energia, telefonia e bancos pagam proventos nos dividendos da semana. Ao todo, cinco companhias distribuem pagamentos aos acionistas.

As companhias que pagam são ISA Energia ($ISAE4), Tim ($TIMS3), Banco Pan ($BPAN4), Randon ($RAPT4) e sua subsidiária, Fras-Le ($FRAS3), começando nesta terça-feira (21) pela transmissora de energia elétrica.

Dividendos da semana: veja a tabela completa

Confira abaixo a tabela completa dos pagamentos da semana e os formatos de remuneração:

Terça-feira (21) – Isa Energia ($ISAE3; ISAE4), juros sobre capital próprio (JCP);

Quinta-feira (16) – Fras-le (FRAS3) e TIM (TIMS3), ambos como JCP;

Sexta-feira (17) – Banco Pan (BPAN4) e Randon ($RAPT3; RAPT4), também ambos como JCP.

O que são dividendos? Entenda

Os dividendos representam uma das principais formas de retorno para investidores que possuem ações de empresas listadas na bolsa de valores. Trata-se da distribuição de uma parcela dos lucros de uma empresa aos seus acionistas, como uma forma de recompensá-los por investirem no negócio.

Essa prática é comum em empresas consolidadas que, em vez de reinvestirem todo o lucro na expansão de suas operações, optam por dividir parte do montante entre os acionistas. O pagamento pode ser realizado em dinheiro, ações adicionais ou outras formas, dependendo da política de distribuição definida pela companhia.

O valor dos dividendos geralmente é determinado pelo conselho de administração da empresa e precisa ser aprovado em assembleia geral dos acionistas. Empresas que pagam dividendos regularmente são consideradas atrativas por muitos investidores, especialmente aqueles que buscam uma fonte de renda passiva.

Um ponto importante é que nem todas as empresas distribuem dividendos. Negócios em fase de crescimento, como startups ou companhias de tecnologia, frequentemente optam por reinvestir seus lucros em novas oportunidades, priorizando a expansão ao invés da remuneração direta dos acionistas.

A periodicidade dos pagamentos varia, podendo ser mensal, trimestral, semestral ou anual, conforme a política da empresa. Além disso, os dividendos podem ser uma ferramenta estratégica para atrair investidores e reforçar a credibilidade da companhia no mercado.

Para os investidores, compreender o funcionamento dos dividendos é essencial na hora de montar uma carteira de ações. Eles podem ser um indicativo de saúde financeira e estabilidade de uma empresa, mas é fundamental considerar outros fatores, como o potencial de crescimento e a situação econômica global.

Assim, enquanto os dividendos representam uma oportunidade de renda, também exigem análise criteriosa para maximizar os benefícios no longo prazo.

O que são os JCP?

Já os juros sobre o capital próprio (JCP) são uma modalidade de remuneração paga por empresas a seus acionistas, como uma alternativa aos dividendos. No Brasil, esse mecanismo é amplamente utilizado por empresas listadas na bolsa de valores devido a suas vantagens fiscais.

Ao contrário dos dividendos, que representam uma distribuição direta do lucro da empresa, o JCP é contabilizado como uma despesa financeira. Esse formato permite que a empresa deduza o valor pago aos acionistas na base de cálculo do Imposto de Renda e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), reduzindo sua carga tributária.

Para os acionistas, o JCP é tributado na fonte com uma alíquota de 15%, sendo o imposto recolhido pela própria empresa antes do repasse. Mesmo com essa retenção, o JCP pode ser vantajoso, especialmente para investidores em busca de retornos consistentes e para aqueles que desejam diversificar a forma de remuneração dentro de suas carteiras.

Assim como os dividendos, o valor e a periodicidade do pagamento de JCP são definidos pela empresa, seguindo sua política interna e aprovações necessárias. Empresas que adotam o JCP como parte de sua estratégia de remuneração geralmente buscam equilibrar o interesse dos acionistas com a eficiência fiscal.

É importante destacar que não são todas as empresas que possuem lucros suficientes ou estrutura adequada para distribuir JCP regularmente. Setores mais estáveis, como o financeiro e de energia elétrica, costumam ser os mais frequentes na utilização desse formato.

Para os investidores, compreender como o JCP funciona e como ele se diferencia dos dividendos é essencial para avaliar o retorno total de uma ação. Além disso, o acompanhamento da política de remuneração das empresas é um fator chave na escolha de ativos que atendam aos objetivos financeiros de curto e longo prazo.

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