Assista a Money Week
Compartilhar no LinkedinCompartilhar no FacebookCompartilhar no TelegramCompartilhar no TwitterCompartilhar no WhatsApp
Compartilhar
Home
Ações
Notícias
Rombo na Americanas (AMER3): CVM quer punir envolvidos individualmente

Rombo na Americanas (AMER3): CVM quer punir envolvidos individualmente

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) pretende punir individualmente os envolvidos no rombo de R$ 20 bilhões detectado nos balanços da Lojas Americanas (AMER3).

Entretanto, isso se dará somente se a suposta fraude na varejista venha a se confirmar. Enquanto isso, o órgão regulador já tem três frentes de investigação sobre a companhia, sendo uma delas em parceria com o Ministério Público Federal.

Acontece que o ex-CEO Sérgio Rial e o CFO André Covre deixaram a empresa logo após anunciar – ou denunciar – “inconsistências” no Demonstrativo de Resultado do Exercício (DRE).

Dias depois, a companhia anunciou dívidas na casa dos R$ 40 bilhões e desde então já perdeu mais de R$ 8 bilhões em valor de mercado.

A expectativa é de que a varejista entre em recuperação judicial o mais breve possível, mas isso vai depender de um tribunal que conceda esse trâmite à rede.

Publicidade
Publicidade

Enquanto isso, a Americanas já trava uma batalha de recursos jurídicos contra bancos de investimentos que tentam neutralizar uma liminar que protege as contas da companhia. As instituições financeiras tentam, com isso, receber recursos provenientes de empréstimos e investimentos.

Imagem mostra a mão de uma pessoa segurando um celular e analisando cotação de ação.

Rombo na Americanas (AMER3): CVM

Em relação à CVM, o “xerife” do mercado se pauta em movimentações consideradas atípicas horas antes do anúncio de rombo financeiro, com diretores realizando grandes quantias, ou seja, sacando dinheiro proveniente de ações e outros papéis da varejista.

A “corrida do ouro” passa a impressão de que houve informação privilegiada (Insider Trading), bem como executivos apostando contra a empresa (short-selling). Ainda assim, até o momento não há provas substanciais quanto a isso.

Guerra judicial

Em se tratando dos bancos de investimentos que tinham alguma exposição à companhia, eles querem que os principais acionistas aportem entre R$ 12 e R$ 15 bilhões para reequilibrar as contas da empresa. Mas, eles se negam a isso e dizem aportar apenas R$ 6 bilhões.

Em relação aos investidores individuais no Brasil, a única possibilidade deles reaverem seu dinheiro será por meio de ação coletiva e boa parte deles já está se cotizando para isso, por meio de associações de classe.

Não bastasse isso, outros investidores baseados no exterior também vão entrar com ação contra a companhia, como no caso de alguns nos EUA que já contrataram escritórios de advocacia especializados.

Segundo a imprensa segmentada, até a consultoria PwC deve entrar no imbróglio, visto que era a responsável pela auditoria externa da Americanas e, supostamente, deixou passar esses erros. A PricewaterhouseCoopers & Associados é considerada uma das Big Four, ou seja, uma das quatro principais empresas de auditoria mundial.

  • Quer saber mais sobre a Americanas (AMER3) e aprender a investir em ativos de proteção? Clique aqui!