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Carteira 10SIM: 9 ações e 1 BDR para investir já

Carteira 10SIM: 9 ações e 1 BDR para investir já

O Banco BTG Pactual (BPAC11), maior banco de investimentos da América Latina e sócio da EQI Investimentos, oferece uma série de produtos e serviços destinados a facilitar a vida de investidores de diversos perfis. Entre estas ofertas, destaca-se a Carteira 10SIM, uma seleção cuidadosa de ativos projetada para atender às necessidades de investidores que buscam uma combinação de performance e diversificação em ativos.

Neste texto, vamos explorar o que é a Carteira 10SIM, sua finalidade, o perfil dos investidores para os quais ela é indicada e os ativos que a compõem. Acompanhe!

O que é a Carteira 10SIM?

A Carteira 10SIM do BTG Pactual é uma carteira recomendada de ações e BDRs (Brazilian Depositary Receipts), composta por uma seleção de dez ativos escolhidos pelos analistas do banco com base em análises detalhadas e critérios rigorosos. O objetivo dessa carteira é proporcionar aos investidores uma opção de investimento bem diversificada e com potencial de bons retornos, equilibrando risco e retorno de maneira estratégica.

Para isso, são selecionadas 10 ações por mês, de acordo com o contexto do mercado brasileiro e internacional.

O resultado tem sido surpreendente: em 13 anos, a Carteira 10SIM entregou mais de 400% em rentabilidade para seus investidores. Isso é quatro vezes o que o Ibovespa rendeu no mesmo período.

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Para o que serve a Carteira 10SIM?

A Carteira 10SIM serve como uma referência de investimento para investidores que desejam uma orientação profissional na composição de seu portfólio de ações. As principais finalidades da carteira incluem:

  1. Diversificação: Ao incluir dez diferentes ações de variados setores, a carteira ajuda a distribuir o risco entre diferentes ativos, reduzindo a dependência de um único setor ou empresa.
  2. Potencial de retorno: A seleção dos ativos é baseada em análises profundas, buscando identificar empresas com potencial de crescimento e valorização, oferecendo aos investidores uma chance maior de obter retornos atrativos.
  3. Orientação profissional: Para investidores que não têm tempo ou conhecimento para realizar suas próprias análises de mercado, a Carteira 10SIM proporciona uma orientação baseada na expertise dos analistas do BTG.

Para quem é indicada a Carteira 10SIM?

A Carteira 10SIM é indicada principalmente para investidores com perfil moderado a agressivo, que estejam confortáveis com a volatilidade do mercado de ações e busquem retornos superiores à média do mercado. Ela é ideal para:

  1. Investidores em busca de crescimento: aqueles que buscam aumentar seu capital a longo prazo e estão dispostos a aceitar os riscos associados ao mercado de ações.
  2. Investidores com tempo e conhecimento limitados: aqueles que preferem confiar na expertise de analistas profissionais para a seleção de suas ações, em vez de realizar suas próprias pesquisas.
  3. Diversificação do portfólio: investidores que já possuem outros tipos de ativos, como renda fixa, e desejam diversificar seu portfólio com uma seleção estratégica de ações.

Composição da Carteira 10SIM

A composição da Carteira 10SIM é dinâmica, sendo revisada e ajustada periodicamente pelos analistas do BTG Pactual para refletir as melhores oportunidades de mercado e as condições econômicas atuais. A seleção dos ativos é baseada em critérios como:

  1. Desempenho financeiro: Análise dos resultados financeiros das empresas, incluindo receitas, lucros, margens e fluxo de caixa.
  2. Potencial de crescimento: Identificação de empresas com perspectivas de crescimento sustentável e vantagens competitivas em seus setores.
  3. Valuation: avaliação das ações com base em múltiplos de mercado, como P/L (Preço sobre Lucro), EV/EBITDA (Valor da Empresa sobre EBITDA), entre outros, para identificar ativos subvalorizados.
  4. Qualidade da gestão: Análise da qualidade e experiência da equipe de gestão das empresas, bem como suas estratégias e histórico de execução.

Visão atual do BTG na Carteira 10SIM

O BTG afirma que continua otimista quanto às perspectivas da economia brasileira em 2024. Apesar de alguma pressão de uma atividade econômica mais forte do que o esperado, a inflação se mantém relativamente estável. E, embora as taxas de juros possam não cair tão rapidamente ou tanto quanto o projetado, espera-se que terminem 2024 em cerca de 10%, o que deve ajudar muito os lucros das empresas na comparação com o ano passado.

No entanto, o desempenho das ações brasileiras depende também da queda dos juros nos EUA, aponta o BTG. “Apesar dos múltiplos atraentes e das perspectivas econômicas positivas do Brasil, as ações brasileiras precisam que as taxas de juros dos EUA comecem a cair para que possam performar”.

Ações selecionadas para junho

Para o mês de junho, a carteira 10SIM tem a seguinte composição: 9 ações e 1 BDR (Brazilian Depositary Receipts).

tabela Carteira 10SIM

Lojas Renner (LREN3)

Apesar da desaceleração das vendas nos últimos trimestres devido a fortes bases de comparação e a uma perspectiva mais desafiadora para o consumo discricionário (bem como o impacto negativo das inundações no estado do Rio Grande do Sul), juntamente com a pressão sobre os resultados devido ao cenário macro adverso, a Renner (LREN3) segue bem posicionada para ganhar participação de mercado no fragmentado segmento de varejo de vestuário no Brasil.

“Além de uma melhoria gradual na rentabilidade e de uma posição de caixa líquida, vemos o negócio de financiamento ao consumo da LREN como um beneficiário de potenciais cortes nas taxas de juro, justificando nossa recomendação de compra”, afirma o BTG.

As preocupações estruturais, aponta o relatório do banco, ficam com a concorrência de operadores puramente digitais como a Shein.

Localiza (RENT3)

Para o BTG, a Localiza (RENT3) é um nome de alta qualidade e oferece atualmente uma relação de risco/retorno interessante, uma vez que deverá se beneficiar de uma normalização gradual do mercado de automóveis, apoiando o processo de renovação da frota da Localiza com melhores condições de compra.

“No curto prazo, esperamos que os resultados melhorem gradualmente, refletindo uma demanda mais forte e rentabilidade resiliente, apesar da depreciação ainda elevada e de uma margem de seminovos menor”, diz o banco.

Embraer (EMBR3)

A Embraer (EMBR3) registou resultados positivos no primeiro trimestre, com uma evolução nos resultados da divisão de aviação executiva e uma forte carteira de encomendas de US$ 21,1 bilhões, levando a um primeiro trimestre melhor do que o habitual.

“Vemos novos desenvolvimentos importantes na divisão de defesa, como o anúncio de acordo com a Mahindra, que poderia levar a uma encomenda adicional de 40-80 aeronaves KC-390 Millenium. Além disso, continuamos considerando que a Embraer está bem-posicionada no mercado da aviação e acreditamos que oferece uma exposição interessante à recuperação do setor da aviação, continuando assim a ser uma opção interessante em termos de valor (mercado de eVTOL, cibersegurança e outras parcerias)”, aponta o BTG.

Itaú Unibanco (ITUB4)

Sob a liderança de Milton Maluhy, o Itau (ITUB4) está passando pela transformação digital mais eficaz entre os bancos incumbentes, avalia o BTG. “Acreditamos que isso permitirá que o seu ROE sustentável aumente a diferença em relação aos seus pares”. A ação é a Top Pick do banco no setor financeiro.

Stone (STCO31)

A Stone (STCO31) divulgou os seus números do primeiro trimestre e os resultados não foram bem recebidos pelo mercado, com as ações caindo 17% nos dias seguintes. Ainda assim, o BTG tem visão positiva para o papel.

“Nós sinalizamos que os riscos de execução na Stone, embora não sejam pequenos, são muito menores do que nos últimos dois anos”.

Eletrobras (ELET3)

Na análise do BTG, a Eletrobras (ELET3) apresentou resultados sólidos nos últimos trimestres, refletindo o corte de custos. “Em nossa opinião, a negociação de pagamentos antecipados da CDE (ajudando a reduzir as tarifas de energia) poderia acabar com a contínua pressão gerada pela ação judicial movida pelo governo em maio de 2023, deixando a Eletrobras livre para se concentrar em sua recuperação”.

Tim (TIMS3)

“Estamos adicionando a TIM (TIMS3) à nossa carteira 10SIM após a queda acentuada do preço das ações em maio (-10%). Ao preço atual, vemos a TIM como uma tese promissora, negociando com um dividend yield atrativo de 8,7% (e 10,2% para 2025E)”, diz o banco.

A TIM tem um modelo de negócio estável, um posicionamento competitivo sólido, uma forte geração de caixa e proporciona um elevado dividend yield, complementa.

Allos (ALOS3)

A administração fez um ótimo trabalho em termos de alocação de capital desde 2023 e há mais por vir desde que a Allos (ALOS3) anunciou que poderia vender mais R$ 1 bilhão em ativos, tem um novo programa de recompra de ações de ~4% de seu valor de mercado, e sua política de dividendos implica em um yield de ~6% para 2024.

Enquanto isso, a Allos anunciou a assinatura de um acordo para a aquisição de uma participação de 15% no shopping Rio Sul, reforçando sua boa estratégia de alocação de capital.

Cyrela (CYRE3)

A empresa apresentou consistentemente resultados operacionais sólidos em 2023 (lançamento e crescimento de vendas, margens resilientes etc.), embora o cenário macro não tenha sido favorável para o segmento de habitação de média/alta renda. A Cyrela (CYRE3) apresenta uma forte dinâmica de resultados, enquanto a ação está sendo negociada a um valuation atrativo (~1x P/VP ou ~5,5x P/L para 2024E).

Além disso, aponta o BTG, as taxas de juros Selic e de longo prazo podem cair em 2024, de modo que os bancos podem facilitar as condições das taxas hipotecárias para os compradores de imóveis (melhoria na acessibilidade) e a Cyrela pode se beneficiar de um aumento em suas operações.

Petrobras (PETR4)

O BTG manteve a ação PETR4 na carteira 10SIM. “Apesar de reconhecermos que há maiores riscos relacionados à alocação de capital da empresa, não podemos dizer que isso seja particularmente novo. A companhia tem sinalizado maiores investimentos desde a aprovação do último plano estratégico, mas a verdadeira questão para nós é se este potencial aumento poderá sacrificar a capacidade da empresa para distribuir bons dividendos, o que não nos parece que seja o caso”, avalia.

“A assimetria dos dividendos continua sendo favorável e acreditamos que existe uma grande probabilidade de revermos positivamente as nossas projeções de pagamentos no curto prazo. Continuamos com recomendação de compra”, complementa.

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