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Caixa Econômica Federal tem lucro líquido recorrente de R$ 3,7 bi no 2TRI25

Caixa Econômica Federal tem lucro líquido recorrente de R$ 3,7 bi no 2TRI25

A Caixa Econômica Federal alcançou lucro líquido recorrente de R$ 3,7 bilhões no segundo trimestre do ano (2TRI25), aumento de 12% na comparação com o mesmo período do ano passado. O lucro líquido recorrente do primeiro semestre do ano alcançou R$ 8,9 bilhões, aumento de 44,9% na comparação com igual período de 2024.

Já o lucro líquido contábil foi de R$ 3,7 bilhões no 2TRI25, aumento de 12,0% na comparação com o 2TRI24. Nos seis primeiros meses do ano, o lucro contábil alcançou R$ 9,8 bilhões, aumento de 70,2% em relação ao mesmo período do ano de 2024.

A margem financeira alcançou R$ 16,4 bilhões no 2T25, aumento de 5,7% na comparação com o 2T24 e estável em relação ao 1T25. No 1S25 a margem financeira somou R$ 32,7 bilhões, aumento de 6,3% em relação ao 1S24.

Caixa Econômica Federal: receitas de intermediação sobem 29,9%

No 2TRI25, as receitas de intermediação financeira somaram R$ 60,0 bilhões, aumento de 29,9% em relação ao 2TRI24 e de 8,9% quando comparado ao primeiro trimestre do ano (1TR25). No primeiro semestre, essas receitas somaram R$ 115,1 bilhões, aumento de 25,4% em relação ao 1S24.

As despesas de intermediação financeira alcançaram R$ 43,7 bilhões no 2TRI25, crescimento de 42,1% em relação ao mesmo trimestre do ano passado e 12,7% em comparação ao 1TRI25.

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A provisão para perdas associadas ao risco de crédito alcançou o valor de R$ 3,5 bilhões no 2TRI25, redução de 19,9% em relação ao 2TRI24 e aumento de 68,4% quando comparada ao 1TRI25. No primeiro semestre essas provisões apresentaram o valor de R$ 5,6 bilhões, redução de 39,9% quando comparadas ao mesmo semestre de 2024.

“A redução nas despesas relacionadas à constituição de provisões para perdas esperadas associadas ao risco de crédito, reflete a maior acurácia dos modelos internos de mensuração de risco, em conformidade com os critérios estabelecidos pela Resolução CMN nº 4.966/21. Tal evolução evidencia a robustez da carteira de crédito e a efetividade das práticas de gestão de riscos implementadas no contexto preparatório para a adoção integral dos dispositivos normativos mencionados”, diz trecho do balanço.

As receitas de prestação de serviços (RPS) totalizaram R$ 6,7 bilhões no 2TRI25, redução de 0,7% em relação ao 2TRI24 e aumento de 2,6% na comparação com o 1T25. No 1S25, essas receitas apresentaram o valor de R$ 13,2 bilhões, redução de 1,1% em relação ao 1S24.

As despesas administrativas (despesas de pessoal e outras despesas administrativas) totalizaram R$ 10,8 bilhões no 2TRI25, aumento de 0,3% em relação ao 2TRI24 e redução de 0,6% quando comparado ao trimestre anterior.

Carteira de crédito

A carteira de crédito encerrou junho deste ano com saldo de R$ 1,294 trilhão, crescimento de 10,1% em relação a Jun24 e 2,1% quando comparado a março. Destaque para os aumentos em doze meses de 11,7% no setor imobiliário e 5,4% em saneamento e infraestrutura.

No 2TRI25 foram concedidos R$ 159,7 bilhões em crédito total, aumento de 0,4% em comparação com o mesmo período do ano anterior e de 5,3% em comparação com o 1TRI25.

O índice de inadimplência da carteira de crédito total encerrou junho em 2,66%, aumento de 0,46 p.p. em relação a junho do ano passado e 0,17 p.p. quando comparado a março deste ano. A cobertura da provisão finalizou o trimestre em 163,8%, redução de 31,6 p.p. em comparação a junho de 2024 e de 10,1 p.p. em relação a março.

A carteira de crédito total possui 91,9% de seu saldo com menor risco, com grande concentração em operações de longo prazo, principalmente por conta da carteira imobiliária, que corresponde a 67,7% da carteira total.