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BTG Pactual (BPAC11) recomenda compra da CCR (CCRO3) por foco no capex e governança corporativa

BTG Pactual (BPAC11) recomenda compra da CCR (CCRO3) por foco no capex e governança corporativa

A equipe de research do BTG Pactual (BPAC11) participou do Investor Day da CCR (CCRO3) da última sexta-feira (09). De acordo com os analistas do banco de investimentos, a empresa de infraestrutura e transporte apresentou dois temas importantes para os investidores: capex e governança corporativa.

Diante dos dados apresentados, o BTG recomenda a compra das ações da CCR, com preço alvo de R$ 19. Nesta segunda-feira (12), os papéis estão cotados a R$ 14,32, com uma queda de 0,56%. Por outro lado, em 2022, as ações têm uma valorização de 25,17%. 

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Insights do Investor Day da CCR (CCR03)

Em relação ao capex, os analistas do BTG Pactual relatam que a CCR tem uma disciplina de capital em seus movimentos recentes, com a redução nas pressões de alavancagem. Este movimento foi realizado com base no desinvestimento da TAS, parceria com a Alstom para as Linhas 8 e 9 e decisão de não participar da licitação na 7ª rodada de aeroportos.

Além disso, a companhia de infraestrutura trabalha em diversas iniciativas para diminuir os excessos de capex. 

Sobre a governança corporativa, o relatório do BTG informa que a transação entre Itausa (ITSA4) e Votorantim deve se encerrar em breve. Com isso, o processo para o recrutamento de um novo CEO deverá ser mais rápido. 

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“Em suma, mantemos nosso rating de compra na CCR, que rende uma TIR real de 10%, embora consideremos que o aumento da alavancagem e as necessidades de capex podem gerar algum overhang de curto prazo na ação”, diz o relatório. 

“O capex é um tema importante; focar em iniciativas para mitigar esse risco”, diz BTG

Voltando para o tema do capex, a equipe de research destaca que a equipe executiva da CCR reforçou sobre a natureza de capital intensivo do negócio. “a maior parte se refere a projetos recentemente conquistados que já incorporavam preços de matérias-primas mais altos, com exceção da ViaSul e da Via Costeira (~20% do capex total)”, cita o banco de investimentos. 

Os analistas salientam que a CCR está trabalhando em modelos para reduzir o risco de estouro de capex, como aumento do compartilhamento de riscos com fornecedores, internalização de alguns serviços, centralização do departamento de compras, entre outros. 

Ademais, a companhia está focada no aprimoramento da alocação de capital, como foi indicado pela venda da sua participação na TAS e a decisão de não participar de nenhuma oferta da última licitação na 7ª rodada de aeroportos. 

CCR está aberta para novas oportunidades de crescimento

Apesar das medidas para mitigar os riscos de estouro de capex, o relatório do BTG reforça que a CCR continua aberta para a busca de novos ativos, embora seja mais seletiva. Vale relembrar que a empresa já adicionou grandes projetos nos últimos anos, com duração do portfólio que passou de 10 para 15 anos. 

Contudo, os potenciais alvos da CCR continuaram praticamente os mesmos desde a última publicação do relatório do BTG sobre a companhia. Dentre os projetos de destaque, são eles:

  • BR-381; 
  • as rodovias integradas do Paraná; 
  • Rodovia Noroeste Paulista; 
  • 8ª ronda aeroportuária; 
  • aeroportos VCP e Natal; 
  • Linha 7 da CPTM; 
  • Linhas 11, 12 e 13 da CPTM.

“Em relação aos projetos greenfield, a CCR também reiterou seu foco no desenvolvimento do novo aeroporto greenfield de São Paulo (NASP – o terceiro aeroporto da região metropolitana), para o qual estudos ambientais e de engenharia estão progredindo em conformidade”, aponta o relatório ao citar mais um potencial projeto. 

Itaúsa e Votorantim se tornarão acionistas em breve

Itaúsa, a holding do Itaú Unibanco (ITUB4), e Grupo Votorantim devem ter o controle da CCR em breve. Inclusive, a empresa de transportes também comentou sobre isso durante o Investor Day. A administração da CCR vê com bons olhos o negócio e comentou que o fechamento da operação deve acontecer em breve. 

Marco Cauduro, ex-CEO da CCR, declarou que a sua decisão de sair da empresa foi por motivos pessoais e que a empresa já está em busca de um substituto, com apoio da Itaúsa e da Votorantim. 

Para concluir, o relatório do BTG Pactual mantém a recomendação de compra da CCR, mesmo com o aumento da alavancagem e os compromissos de capex elevados podem gerar algum overhang de curto prazo no nome.

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