O BTG Pactual (BPAC11) registrou um lucro líquido ajustado de R$ 3,2 bilhões no terceiro trimestre de 2024 (3TRI24), representando um crescimento de 17% em relação ao mesmo período do ano anterior.
A receita total do trimestre alcançou R$ 6,4 bilhões, um aumento de 14% comparado ao ano passado.
A instituição destacou que seus ativos sob gestão (AuM/WuM) atingiram R$ 1,8 trilhões, marcando um crescimento de 24% em 12 meses.
“Nossas franquias de cliente continuaram expandindo alcançando R$ 1,8 trilhões em AuM/WuM, com a marca significativa de captação totalizando R$ 78 bilhões no trimestre. Além disso, também tivemos nosso melhor desempenho nos primeiros nove meses do ano e entregamos ROAE anualizado de 22,8% no período”, afirmou o BTG em nota.
O portfólio de Corporate & PME cresceu 31% em relação ao ano anterior, totalizando R$ 210 bilhões, enquanto a captação líquida somou R$ 78 bilhões no trimestre.
O banco também ressaltou seu índice de Basileia de 16,4%.
O ROAE ajustado foi de 23,5%, evidenciando a eficiência da operação.
As áreas de gestão de fortunas, gestão de ativos e crédito corporativo tiveram desempenhos recordes, contribuindo para os resultados gerais. O banco ainda ressaltou suas iniciativas em ESG & Impact Investing, incluindo a estruturação de R$ 1,8 bilhão em títulos verdes, consolidando-se como referência em finanças sustentáveis na América Latina.
Confira os principais dados do balanço do BTG Pactual:
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BTG Pactual destaca lucro recorde e expansão de franquias
No comunicado do balanço do 3TRI24, o BTG destacou que o período ficou marcado pelo forte desempenho com recordes em múltiplas frentes.
André Esteves, CEO do maior banco de investimento da América Latina, comentou que os resultados refletem a contínua expansão das principais franquias de cliente, o que contribuiu para um retorno sobre o patrimônio líquido (ROAE) de 23,5%.
No balanço trimestral, as receitas totais alcançaram R$ 6,4 bilhões, um aumento de 7,6% em comparação ao trimestre anterior e de 13,9% em relação ao ano anterior. Esse crescimento foi sustentado por segmentos como Wealth Management & Personal Banking, que registrou receitas superiores a R$ 1 bilhão pela primeira vez, um avanço de 8,5% em relação ao segundo trimestre e de 27,1% em comparação anual. A captação líquida no segmento foi de R$ 47,3 bilhões, reforçando a expansão da participação de mercado.
O segmento de Asset Management também reportou receitas recordes de R$ 606,4 milhões, impulsionado por uma captação robusta de R$ 30,6 bilhões. O crescimento das receitas no Corporate Lending & Business Banking foi ainda mais expressivo, atingindo R$ 1,711 bilhão, um aumento de 11,6% no trimestre e de 29,5% na comparação com o mesmo período de 2023.
O BTG Pactual destacou também suas iniciativas de captação de recursos. O banco conduziu duas emissões importantes durante o trimestre: R$8,5 bilhões em Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CDCA) e R$2 bilhões em notas perpétuas.
“Ambas as transações foram executadas a taxas muito favoráveis, refletindo a força da nossa franquia e irão fomentar ainda mais o nosso crescimento”, afirmou o relatório. Além disso, em outubro, o banco emitiu uma Nota Sênior de US$500 milhões a uma taxa de 5,875% ao ano, marcando “uma melhoria significativa em relação à nossa última transação de abril (precificada a 6,45%) e o menor spread da nossa história”, citou o banco.
Em Sales & Trading, o banco destacou que “entregamos forte resultado com receitas de R$1.672,3 milhão, um crescimento de 20,5% em relação ao trimestre anterior”, impulsionado pela expansão da franquia de clientes. O VaR, indicador de risco, atingiu “seu menor nível histórico: 0,16%”.
No que diz respeito às iniciativas sustentáveis, o BTG Pactual enfatizou seu papel na estruturação e distribuição de R$ 1,8 bilhão em títulos verdes. O banco afirmou que “desde 2016, já estruturamos US$ 21,5 bilhões em títulos rotulados”, reforçando o compromisso com práticas de investimento responsável.
Por essas iniciativas, foi reconhecido pela Latin Finance como “Banco de Infraestrutura Sustentável do Ano” e premiado pelo PIFA 2024 como destaque em financiamento no setor de água e saneamento no Brasil.
As despesas operacionais aumentaram em 5,5% em relação ao trimestre anterior, somando R$2,601 bilhões, reflexo das provisões de bônus atreladas ao crescimento das receitas. O índice de eficiência ajustado foi reduzido para 36,4%, em linha com a estratégia de alavancagem operacional, enquanto “o índice de remuneração teve um leve aumento para 21,2%”.
A gestão destacou a solidez financeira ao final do trimestre, com um índice de cobertura de liquidez (LCR) de 196,8% e um patrimônio líquido de R$56,3 bilhões, um aumento de 6% em relação ao trimestre anterior e de 17,8% em comparação ao ano passado.
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