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BTG mantém recomendação de compra para Petrobras e vê potencial de valorização

BTG mantém recomendação de compra para Petrobras e vê potencial de valorização

Confira as expectativas do BTG Pactual para PETR4 e o potencial de valorização com fundamentos operacionais positivos.

O BTG Pactual (BPAC11) reiterou a recomendação de compra para as ações da Petrobras (PETR4), com preço-alvo de R$ 43, destacando potencial de valorização apoiado por fundamentos operacionais sólidos e um valuation considerado descontado frente a pares latino-americanos.

No segundo trimestre de 2025, a estatal reportou EBITDA de US$ 10,2 bilhões, queda de 14% na comparação anual e de 4% frente ao trimestre anterior. O resultado ficou em linha com o consenso de mercado, mas 5% abaixo das estimativas do BTG, refletindo a combinação de preços mais baixos do Brent e maiores despesas operacionais, parcialmente compensados por aumento na produção.

O lifting cost recuou 7% no trimestre, para US$ 8,82 por barril, enquanto a alavancagem se manteve sob controle, em 1,53 vez Dívida Líquida/EBITDA. A Petrobras anunciou R$ 8,7 bilhões em dividendos, o que representa um rendimento de 1,95%.

Petrobras (PETR4): E&P impactado por provisões

No segmento de Exploração e Produção (E&P), o EBITDA somou US$ 9 bilhões, queda de 10% na comparação trimestral, impactado por provisões relacionadas ao projeto Jubarte e pela queda de 10% no preço do Brent. Em Refino e Marketing (R&M), o EBITDA ajustado se manteve estável em US$ 1,08 bilhão, alta de 1% no trimestre, com crescimento nos volumes vendidos, especialmente de gasolina e GLP, apesar da alta de 13% nos custos de refino por barril em dólares.

Já em Gás e Energia (G&E), o EBITDA ajustado foi de US$ 236 milhões, um salto de 171% frente ao trimestre anterior, impulsionado por maiores vendas no mercado livre, aumento no processamento de gás nacional e redução nos custos de importação.

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O banco vê espaço para revisões positivas nas estimativas de produção e lucros, sustentadas por possível superação do guidance do Plano de Negócios e pela gestão eficiente de custos. Apesar de uma ligeira alta na alavancagem, o BTG avalia que a Petrobras pode manter dividendos dentro de sua política e ainda explorar oportunidades de reescalonamento de investimentos para fortalecer o fluxo de caixa no curto prazo.

Como foi o balanço no 2TRI25

A PETR4 informou lucro líquido de R$ 26,7 bilhões no segundo trimestre do ano (2TRI25) revertendo o prejuízo de R$ 2,6 bilhões do mesmo período do ano passado. No acumulado do primeiro semestre do ano, a petroleira informou lucro de R$ 61,8 bilhões ante R$ 21 bilhões do mesmo período do ano anterior, tendo um salto de quase 200%.

A receita de vendas da companhia chegou a R$ 119 bilhões no 2TRI25, ao passo que no mesmo período de 2024, havia sido de R$ 122 bilhões, uma retração de 3,3%. Enquanto isso, nos seis primeiros meses deste ano, o resultado foi de R$ 242 bilhões contra R$ 239 bilhões do mesmo período de 2024, tendo uma elevação de apenas 1%.