O banco BTG Pactual (BPAC11) avalia que a Weg (WEGE3) é uma ação considerada indispensável no atual ambiente de ações nacionais. Isso porque defensividade será o tema central no Brasil em 2025, e a empresa é considerada uma boa escolha. Com isso, o banco de investimentos mantém recomendação de compra, com preço-alvo de R$ 68.
“WEGE3 se tornou uma ação de refúgio para investidores locais durante a fraqueza do mercado de ações local. Mais importante ainda, o suporte dos investidores estrangeiros permanece forte, o que é um importante atenuador do volume de negociações”, avaliou o banco de investimentos.
De acordo com o banco de investimentos, as perspectivas para 2025 permanecem fortes e a companhia catarinense deve entregar grandes acréscimos de capacidade neste ano em seus segmentos principais e “em demanda”, como motores e transformadores, o que deve contribuir para o crescimento no futuro.
“As aquisições recentemente integradas também ajudam a impulsionar o crescimento. A fraqueza contínua do real oferece um apoio de curto prazo no início de 2025. Por fim, a crescente demanda por infraestrutura de energia em mercados-chave, como os EUA, continua sendo um importante driver para a história em 2025”, avaliou o banco.
Weg (WEGE3): o que deverá ser monitorado
De acordo com o relatório do banco de investimentos, alguns drivers precisarão ser observados, sendo o primeiro deles, a rentabilidade. O BTG acredita que o mercado já assimilou o ritmo mais lento de crescimento em comparação com a expansão acelerada da pandemia.
“No entanto, o crescimento mais lento é aceitável apenas se continuar a trazer margens sólidas. Os resultados do terceiro trimestre mostraram o quanto o mercado está atento às margens da WEG no geral”, pontuou o relatório.
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Segundo, o crescimento. Apesar de reconhecer a tendência de aumento mais lento após a pandemia, os investidores querem ver crescimento onde realmente importa (nos segmentos principais), como T&D (Brasil e EUA) e motores, mesmo à custa de um crescimento mais lento no restante (como geração de energia no Brasil).
Em terceiro lugar, possível aumento em M&As. As aquisições historicamente aceleraram o crescimento para a Weg em períodos de atividade orgânica mais lenta. Isso foi exatamente o que aconteceu em 2024 e pode continuar sendo o caso em 2025, conforme avalia o banco.
Catalisadores e riscos
Entre os catalisadores fraqueza do real é um importante dado macroeconômico para os resultados de curto prazo – 60% da receita líquida vem de fora do Brasil, com exportações representando 24% do total. Investimentos contínuos em infraestrutura de energia nos EUA e no Brasil também são considerados importantes – especialmente no que diz respeito à energia limpa e à capacidade de data centers.
Já os principais riscos, dizem respeito à questões geopolíticas, especialmente no que diz respeito a possíveis tarifas de importação nos EUA sob o novo presidente Donald Trump.
Além disso, há em observação uma hard landing na atividade doméstica brasileira em caso de fraqueza macroeconômica, inflação de custos de insumos mais forte, prejudicando as dinâmicas de precificação e uma reversão drástica na agenda verde mundial. Também pode ser observado crescimento mais rápido do que o esperado dos fabricantes chineses nos mercados ocidentais.
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