A WEG (WEGE3) apresentou um lucro líquido de R$ 1,578 bilhão no terceiro trimestre de 2024 (3TRI24), o que representa uma alta de 20,4% em relação ao mesmo período do ano anterior. O lucro por ação ficou em R$ 0,37628.
A receita operacional líquida da companhia também apresentou um avanço expressivo, somando R$ 9,856 bilhões, um aumento de 22,1% na comparação com o 3TRI23. Desse total, o mercado externo respondeu por um crescimento de 40,6%, enquanto o mercado interno registrou uma elevação mais modesta de 1,5%.
Esse desempenho foi impactado pelo câmbio favorável, com o dólar médio subindo de R$ 4,88 no 3TRI23 para R$ 5,54 no 3TRI24, resultando em uma valorização de 13,5% frente ao real.
A receita externa, medida em dólares, avançou 23,8% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Parte desse resultado reflete o impacto positivo da aquisição dos negócios de motores industriais e geradores da Regal Rexnord, que somaram R$ 637,7 milhões no trimestre, com 68,4% desse montante proveniente da área de Equipamentos Elétricos Industriais (EEI) e 31,6% de Geração, Transmissão e Distribuição de Energia (GTD), ambos destinados ao mercado externo.
Ajustando os números para desconsiderar esse efeito, a receita consolidada do período teria registrado um crescimento de 14,2%.
No aspecto operacional, o EBITDA da companhia atingiu R$ 2,224 bilhões, um aumento de 27,9% em relação ao terceiro trimestre de 2023, com uma margem de EBITDA de 22,6%, superior em 1,1 ponto percentual ao índice do mesmo período do ano anterior.
Esse crescimento é explicado pelo “mix atual de produtos vendidos e pela melhora das margens de equipamentos de ciclo longo, devido à boa demanda”, de acordo com a WEG.
Confira abaixo os principais indicadores da WEG:
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- Lucro da WEG tem ligeira alta no 1TRI24, R$ 1,32 bi
WEG: crescimento impulsionado pela diversificação e eficiência operacional, destaca administração
Em mensagem ao mercado, a WEG destacou que o resultado deste trimestre reflete o desempenho positivo em grande parte de seus negócios de ciclo longo, além da demanda consistente por produtos e serviços nos principais mercados onde opera.
“O fornecimento de equipamentos de ciclo longo no Brasil manteve-se positivo, especialmente nas soluções ligadas à transmissão e distribuição (T&D)”, ressaltou a empresa.
Apesar disso, a WEG aponta que foi observada uma redução no nível de entregas no setor de geração eólica.
A demanda pelos equipamentos de ciclo curto também registrou sinais de melhora, impulsionada pelo segmento de motores elétricos e pela continuidade do crescimento nos negócios de redutores e no setor de Motores Comerciais e Appliance (MCA). No entanto, a WEG afirmou que o setor de geração solar distribuída ainda apresentou queda na receita em comparação ao mesmo período do ano anterior.
Segundo a companhia de motores elétricos, no mercado externo, o crescimento foi sustentado pelo desempenho do segmento de Geração, Transmissão e Distribuição de Energia (GTD), especialmente devido ao volume de entregas na área de T&D na América do Norte. A atividade industrial também permaneceu aquecida, principalmente nas vendas de equipamentos industriais para setores como óleo e gás e água e saneamento.
“Nossa estratégia de diversificação de produtos e presença global continua sendo um fator importante para a continuidade do crescimento. Seguimos com nossos esforços de busca constante por eficiência operacional que, aliados à nossa estratégia industrial, são fundamentais para entregar as margens operacionais e o retorno sobre o capital investido nos níveis observados neste trimestre”, encerra a mensagem da WEG.
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