O Banco BMG (BMGB4) emitirá R$ 100 milhões em letras financeiras lastreadas em Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI).
A oferta será integralmente subscritas e integralizadas pela Virgo Companhia de Securitização, que fará a emissão, em série única, do CRI. Os papéis serão distribuídos por instituição financeira integrante do sistema de distribuição de valores mobiliários, por meio de oferta pública, sob o rito de registro automático em regime de melhores esforços de colocação.
De acordo com o BMG, a oferta não terá lote adicional e está condicionada à subscrição e integralização do montante mínimo de 500 Letras Financeiras, equivalente a R$ 50 milhões, e que o valor total alocado em cada série seja necessariamente um múltiplo do valor unitário de R$ 100 mil.

BMG (BMGB4): remuneração das letras financeiras
Sobre o saldo do valor nominal unitário das Letras Financeiras incidirão juros remuneratórios correspondentes a um determinado percentual, a ser definido no Procedimento de Bookbuilding, a ser realizado no âmbito da Oferta dos CRI e, em qualquer caso, equivalente a variação acumulada de 100% da Taxa DI, acrescida exponencialmente de sobretaxa limitada a até 1,50% ao ano.
Os recursos líquidos obtidos pelo Banco com a Emissão das Letras Financeiras serão integralmente utilizados nas atividades do Banco relacionadas à destinação imobiliária prevista no Instrumento de Emissão celebrado entre o Banco e a Securitizadora, segundo informou o BMG (BMGB4).
O que é CRI?
Você já deve ter ouvido falar no CRI. É a abreviação para um título chamado de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs). São consideradas boas ótimas opções de investimento, já que são papéis atrelados a imóveis físicos. O que é um elemento capaz de trazer segurança ao investidor, pois o imóvel pode ser objeto de liquidação em caso de inadimplência. Ou seja: o investidor tem poucas chances de ter perdas reais diante desse investimento.
São utilizados por empresas do ramo de imóveis para captar recursos e realizar investimentos visando sua expansão. Outro aspecto importante a ser levado em conta com relação aos CRIs é que este é um papel em que sua negociação precisa ser feita mediante a intermediação de uma instituição chamada securitizadora em seu processo de emissão. Necessário lembrar que securitzadora é diferente das seguradoras. São empresas com perfis diferentes.
A securitizadora é uma instituição não financeira com finalidade de comercialização dos papéis. Já a seguradora é uma empresa voltada para a emissão de títulos de seguros, como seguros de vida e títulos de capitalização.
Ainda que a emissão seja de empresas do mercado imobiliário, como no caso do banco BMG (BMGB4), o responsável pelo processo operacional de emissão deve ser uma securitizadora.