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Big techs: como inteligência artificial deve impactar balanços

Big techs: como inteligência artificial deve impactar balanços

Na contramão das projeções do mercado financeiro, o primeiro semestre foi marcado por um rali de papéis de grandes empresas ligadas à inteligência artificial (IA). As big techs têm liderado os ganhos das bolsas dos Estados Unidos ao surfar na onda da tecnologia – que poderá levá-las a lucros históricos.

A Microsoft (MSFT, $MSFT34), que em 2019 investiu US$ 1 bilhão na OpenAI, dona do ChatGPT, fechou um acordo bilionário com a startup no início deste ano. As ações da big tech acumulam uma alta de quase 45% na bolsa de valores Nasdaq.

Diante das movimentações, a Alphabet, dona do Google (GOOG, $GOGL34) não quis ficar para trás, e passou a investir em recursos de bate-papo de IA para seu principal mecanismo de pesquisa. Os papéis sobem cerca de 34% em 2023.

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A Meta (META, $M1TA34), dona do Instagram e do Facebook, lançou sua própria inteligência artificial, a AI Sandbox, que está em fase de testes, e viu seus papéis dispararem 154% neste ano, recuperando parte das perdas do ano passado.

Outras companhias, como Tesla (TSLA, $TSLA34), Amazon ($AMOZ34), Apple (AAPL, $AAPL34), também são vistas com otimismo, de maneira que seus produtos e serviços são aptos para uso e podem ser beneficiados com IA.

O que o mercado espera dos balanços das big techs

Uma série de balanços de algumas das maiores empresas do mundo será divulgada nesta semana. 

Grandes empresas de tecnologia, como Alphabet, Microsoft, Meta e Intel (INTC, $ITLC34), divulgarão os números das operações do segundo trimestre de 2023. Veja a programação:

  • Terça-feira (25): Google (Alphabet), Microsoft após o fechamento do mercado;
  • Quarta-feira (26): Meta após o fechamento do mercado
  • Quinta-feira (27): Intel após o fechamento do mercado

O Bank of America calcula que as ações de apenas sete empresas, como Amazon, Apple, Google, Meta, Microsoft, Nvidia (NVDA, $NVDC34) e Tesla, responderam por 73% da alta no primeiro semestre de 2023 do índice S&P 500. O Morgan Stanley afirmou que as big techs foram na contramão dos dados econômicos vistos nos últimos seis meses.

O banco central dos EUA, o Federal Reserve, elevou as taxas de juros de quase zero para 5% desde março de 2022, em esforços constantes para segurar a economia e aliviar as pressões da inflação em alta.

Na última semana, o Itaú BBA reforçou sua visão positiva para Amazon, Meta, Microsoft e Nvidia, ainda que a alta recente das ações possa ter efeitos mais significativos apenas a médio e longo prazo.

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Altas expectativas sobre Microsoft

Os números da Microsoft são esperados pelo mercado com bons olhos. Investidores e analistas querem saber até que ponto a empresa está se beneficiando do boom relacionado à IA, além da tendência da taxa de crescimento da Azure, plataforma de computação em nuvem que desacelerou nos últimos trimestres. 

Investidores também aguardam comentários sobre o acordo com a Activision ($ATVI34). A Federal Trade Commission (FTC) decidiu suspender na última semana o processo antitruste contra a compra da empresa pela Microsoft. 

No trimestre encerrado em março de 2023, o lucro por ação (LPA) da Microsoft cresceu 10% em relação ao mesmo período do ano passado, para US$ 2,45, superando a estimativa de analistas de US$ 2,22. A receita cresceu 7%, para US$ 52,9 bilhões.

Especialistas esperam que o LPA cresça 14,3%, para US$ 2,55, impulsionado por um aumento de cerca de 7% na receita, para US$ 55,5 bilhões.

Dona do Google pode surpreender

No caso da Alphabet, a estimativa de consenso da Zacks Investment Research para receitas é de US$ 60,23 bilhões, indicando uma melhoria de 4,8% em relação ao número relatado no ano anterior.

O LPA é estimado em US$ 1,32, com um crescimento de 9,1% em relação ao mesmo período de 2022. 

O Google ficou abaixo das projeções da Zacks em três dos últimos quatro trimestres.

Espera-se, agora, que os esforços contínuos da Alphabet para inovar com inteligência artificial em seu segmento de pesquisa, que corresponde a uma grande parte de suas receitas totais, apareçam nos resultados a serem divulgados. 

Volta da Meta?

A Meta Platforms, dona do Facebook, deve ter um dos balanços mais interessantes do trimestre, segundo analistas. 

O desempenho de seu negócio de publicidade deve ser o grande destaque. O mercado também deve procurar dicas sobre o desempenho do Threads em relação ao Twitter.

Em relatório, o analista do Deutsche Bank, Benjamin Black, escreveu que vê a Meta como potencial beneficiária da IA para além do apoio na tecnologia para aumentar suas ofertas de publicidade. 

“A Meta poderia utilizar a inteligência artificial para ajudar os anunciantes a criar mais vídeos curtos de maneira mais simples”, comentou.

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