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Banco Central não deve aprovar compra do Master pelo BRB, apontam fontes

Banco Central não deve aprovar compra do Master pelo BRB, apontam fontes

O Banco Central não deve aprovar a aquisição do banco Master pelo Banco de Brasília, BRB ($BSLI4), segundo fontes a par das negociações. Conforme noticiado por O Globo, executivos e autoridades do setor financeiro debateram a viabilidade do negócio no último sábado e manifestaram preocupação com a situação da instituição adquirida.

A operação, anunciada por R$ 2 bilhões, já vinha sendo acompanhada de perto pelo Banco Central. Apesar de ainda aguardar um pedido formal de avaliação, fontes do mercado indicam que há fortes resistências à aprovação da compra.

A venda do Master não pegou o mercado de surpresa, já que o banco enfrentava dificuldades de captação e vinha oferecendo títulos (CDBs) com taxas elevadas, de 140% do CDI, para atrair investidores. O que causou estranhamento foi o comprador: um banco público. No mercado, a operação foi interpretada como uma tentativa de “salvação” do Master.

Banco Master: falta de sinergia e preocupações regulatórias

Conforme destacado na coluna de Malu Gaspar em O Globo, o presidente do BRB, Paulo Henrique Costa, afirmou que a operação de compra do banco Master prevê que a instituição assuma o pagamento de apenas uma parte dos CDBs já distribuídos pelo banco paulista ao mercado. Segundo o CEO, os títulos de renda fixa emitidos pelo Voiter e pelo Banco Master de Investimentos, duas subsidiárias que não
serão adquiridas pelo BRB, ficam de fora da transação.

A escolha desse modelo, segundo analistas do setor, poderia ter sido feita para evitar que ativos problemáticos do Master contaminassem o balanço do BRB.

Outra preocupação envolve os ativos do Master. Instituições privadas que analisaram a compra desistiram ao identificar exposição relevante a precatórios, um fator que poderia comprometer a saúde financeira de qualquer comprador.

Impacto no mercado e posição das partes

O Master vinha oferecendo remuneração atrativa também a agentes financeiros que distribuíam seus CDBs, com comissão de 4%, muito acima dos 0,5% pagos por grandes bancos. Essa estratégia indicava que a instituição enfrentava dificuldades para captar recursos.

Em nota divulgada no domingo, o Master afirmou que a operação com o BRB atende a todos os requisitos técnicos para aprovação do Banco Central. “Qualquer suposição ou ilacão sobre a análise de qualquer autoridade competente serve apenas para criar falsa informação e induzir a erro investidores”, disse o banco.

Já o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, defendeu a aquisição como estratégica para transformar o BRB em um banco de alcance nacional. “O BRB se reposiciona no mercado como um dos maiores bancos do país”, afirmou. Segundo ele, a operação poderia turbinar a arrecadação do DF e ampliar a distribuição de dividendos do BRB, que passariam de R$ 200 milhões para R$ 1 bilhão.

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