A 14ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro decidiu, nesta terça-feira (4), que um dos acionistas minoritários da Americanas (AMER3) tem legitimidade para processar as auditorias PwC e KPMG. A decisão permite o avanço da ação judicial que alega negligência das empresas na fiscalização das finanças da varejista.
O acionista argumenta que as auditorias falharam ao não identificar a fraude contábil revelada há dois anos, o que resultou na desvalorização das ações da Americanas e a fez entrar com pedido de recuperação judicial. O acionista, que não teve o nome relevado, solicita indenizações por danos materiais e morais, alegando ter sido prejudicado financeiramente.
De acordo com informação do jornalista Lauro Jardim, do jornal O Globo, o caso se soma a outras ações judiciais em torno do escândalo contábil da Americanas, que impactou investidores e o mercado financeiro. A decisão do TJ-RJ abre um precedente para que outros acionistas busquem reparação por eventuais prejuízos decorrentes da fraude da empresa.
Americanas (AMER3): responsabilização de ex-executivos
Em dezembro, os acionistas da AMER3 aprovaram, em Assembleia Geral Extraordinária (AGE), a responsabilização de ex-executivos da companhia por causa da fraude contábil sobre a empresa, que completo dois anos em janeiro.
A reunião de acionistas previa o ajuizamento de uma ação de responsabilidade civil contra Miguel Gutierrez – diretor-presidente na época do escândalo, e ainda, Anna Christina Ramos Saicali, José Timótheo de Barros e Márcio Cruz Meirelles. E agora, com a aprovação, a ação deve sair do papel.
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