Acionistas da Americanas (AMER3) aprovaram, em Assembleia Geral Extraordinária (AGE), a responsabilização de ex-executivos da companhia por causa da fraude contábil sobre a empresa, que completa dois anos da sua divulgação daqui a um mês.
A reunião de acionistas previa o ajuizamento de uma ação de responsabilidade civil contra Miguel Gutierrez – diretor-presidente na época do escândalo, e ainda, Anna Christina Ramos Saicali, José Timótheo de Barros e Márcio Cruz Meirelles. E agora, com a aprovação, a ação deve sair do papel.
De acordo com matéria do jornal Valor Econômico, a $AMER3 pretende responsabilizar o grupo por crimes como “atos ilícitos praticados durante o exercício social findo em 31 de dezembro de 2022”. Além disso, será votada também a rejeição das contas dos executivos citados referentes ao exercício daquele mesmo ano.

Americanas (AMER3) quer ressarcimento dos prejuízos
Além disso, a varejista pretende propor um pedido de ressarcimento dos prejuízos causados pela fraude que, supostamente, envolveria o grupo, além do comprometimento da imagem da companhia por causa do escândalo.
As ações AMER3, negociadas fora do Ibovespa, vêm em forte queda nesta quarta-feira (11). Por volta das 13h40, os papéis eram negociados com recuo de 8,52%, sendo vendidos a R$ 8,70.
Há cerca de um mês, as ações da companhia chegaram a registrar uma disparada após a divulgação do balanço financeiro do terceiro trimestre do ano (3TRI24), quando registrou lucro líquido de R$ 10 bilhões revertendo o prejuízo do mesmo período do ano anterior.
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