As ações da Oi (OIBR3) iniciam um movimento de correção nesta segunda-feira (1º), após as fortes altas registradas na semana passada. Depois de terem avançado até 200%, os papéis da tele agora recuam cerca de 14%, sendo negociados a R$ 0,23.
Apesar da queda do dia, os ativos ainda acumulam uma expressiva valorização em cinco dias. Nesse período, a alta chega a 360%, impulsionada principalmente pelos movimentos observados na semana anterior.
A oscilação ganhou força após a Pacific Investment Management Company (Pimco) vender toda a sua participação na companhia, equivalente a cerca de 20% do capital total. A gestora norte-americana detinha aproximadamente 65 milhões de ações ordinárias da empresa.
Desde 19 de novembro, a gestora havia vendido cerca de 4,7299% do total — algo em torno de 15,5 milhões de ações. No dia anterior, já havia alienado aproximadamente 18,1 milhões de ações, o equivalente a cerca de 5,5% do capital social total e votante.
Ações da Oi: empresa obtém liberação de montante vinculado à Anatel
Além da saída da Pimco, a companhia também registrou a liberação de R$ 517,4 milhões que estavam em uma conta escrow vinculada à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
Segundo a empresa, a liberação do montante faz parte do processo de recuperação judicial e foi autorizada em decisão proferida no Agravo de Instrumento nº 0098326-19.2025.8.19.0000, em tramitação na 1ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro.
O valor tem origem em um acordo firmado no âmbito do Tribunal de Contas da União (TCU), envolvendo recursos depositados em uma ação judicial relacionada ao Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust).
Após a suspensão da decretação de falência — solicitada pelos bancos Itaú (ITUB4) e Bradesco (BBDC4) —, esses movimentos envolvendo a Oi contribuem para dar novo fôlego ao processo de recuperação da companhia.
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