O mercado brasileiro de transporte aéreo caiu 17% na demanda, em comparação do mês de fevereiro com o mesmo mês de 2019. No entanto, a diferença ocorre devido aos problemas provocados pela pandemia de covid-19, que afetaram diretamente as aviações. Os dados são compilados e medidos pela receita de passageiro por quilômetro (RPK).
No entanto, foi registrada uma outra queda no setor, que trata da oferta de assentos (ASK). A categoria apresentou uma queda de 14,3%, levando em consideração o mesmo período do mês e do ano.
Além dos desafios trazidos pela pandemia de covid-19, houve mais problemas com a variante ômicron. A variante, por sua vez, comprometeu as companhias aéreas, ao afetar o número de pilotos e comissários, que tiveram que serem afastados por orientações de saúde e contenção de disseminação. Portanto, a Latam e a Azul (AZUL4), por exemplo, tiveram que reduzir seus voos.
Conquanto, no mês de fevereiro, o setor esteve enfraquecido em seu processo de retomada. De janeiro para fevereiro, a demanda obteve uma queda de 9%; enquanto na oferta, foi de 8,6%. Isso leva em conta a queda de um mês para o outro, tendo como base, a porcentagem de 2019, antes da pandemia, para fazer a comparação.
Contudo, no período do mês de dezembro para janeiro, também obteve queda, tanto na demanda quanto na oferta, se usarmos o mesmo modelo de comparação, que vai do mês anterior ao mês seguinte, com base no ano. Os dados foram compilados e divulgados pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), na última sexta-feira (1).
Na ponta das companhias que lideram na porcentagem de participação do mercado aéreo brasileiro, está a Latam, com 36,3%. A empresa é seguida pela Gol, que por sua vez, possui uma porcentagem de 35%. Logo atrás, está a Azul, com 28,1%.
Números de passageiros de transporte aéreo
Em fevereiro, foram transportados 5,6 milhões de passageiros, que contabilizou uma queda de 24,8%, em comparação feita com 2019. Quanto à ocupação das aeronaves, obteve uma porcentagem de 79,9%, tendo um percentual de queda de 3% na diferença.
Por outro lado, a Anac enumera a o percentual da carga transportada no mês no mercado aéreo brasileiro. Portanto, contabilizou um número em toneladas, de 33,9, o que representa uma queda de 6,2% na comparação.
No entanto, os números negativos no transporte aéreo brasileiro, não estão no mercado aéreo internacional. Isso porque, obteve bons números em sua retomada. Em fevereiro, a demanda caiu 47%; a oferta de assentos, 41,8%. Enquanto o mês janeiro, havia tido um queda maior, de 50,4% na demanda e 44% na oferta.
