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Debêntures da Taesa (TAEE11): veja as vantagens destes títulos

Debêntures da Taesa (TAEE11): veja as vantagens destes títulos

A Taesa (TAEE11), recentemente, anunciou a emissão da 14ª emissão de debêntures não conversíveis em ações, da espécie quirografária, em até três séries, para distribuição pública, no valor de R$ 800 milhões.

Debênture é um título de dívida emitido por uma empresa que tem o objetivo captar recursos para financiar a sua produção ou expansão. 

A Taesa é um dos maiores grupos privados de transmissão de energia elétrica do Brasil. Então, investir em título de Renda Fixa como esse pode ser uma oportunidade de diversificação e aproveitar uma opção de investimento de uma das principais companhias do Brasil. 

Este guia apresenta as principais informações das debêntures da Taesa e mostra como investir nela.

Quem é a Taesa?

A Transmissora Aliança de Energia Elétrica, mais conhecida como Taesa, é uma das empresas mais proeminentes do setor elétrico brasileiro. Fundada em 2009, a Taesa rapidamente se estabeleceu como uma das principais operadoras de transmissão elétrica no Brasil, mesmo com apenas 14 anos de atuação.

A Taesa é uma empresa dedicada integralmente à construção, operação e manutenção de ativos de transmissão de energia elétrica. Sua extensa rede abrange um total de 13.576 km de linhas, dos quais 11.062 km estão em operação e 2.514 km estão em construção, além de 97 subestações. 

A empresa desempenha um papel crucial no setor elétrico, com seus ativos distribuídos por todo o território nacional, abrangendo as cinco regiões do país e atendendo a 18 Estados e o Distrito Federal.

A Taesa opera em níveis de tensão variando de 230 a 525kV e conta com um Centro de Operação e Controle localizado em Brasília. 

Atualmente, a empresa detém um total de 39 concessões de transmissão, que incluem dez concessões da empresa holding (TSN, Novatrans, ETEO, GTESA, PATESA, Munirah, NTE, STE, ATE e ATE II), dez investimentos integrais (Brasnorte, ATE III, São Gotardo, Mariana, Miracema, Janaúba, Sant’Ana, São João, São Pedro e Lagoa Nova) e 19 participações (ETAU, Transmineiras e os Grupos AIE e TBE).

Último relatório do BTG

No início de agosto, o BTG Pactual (BPAC11) divulgou um relatório analisando os números do 2TRI23 da Taesa. O banco de investimentos observou que esses resultados estavam em conformidade com as expectativas.

O faturamento líquido alcançou R$ 633 milhões (+3% acima de nossa projeção) e o EBITDA foi de R$ 535 milhões, 2% superior aos R$ 523 milhões que tínhamos previsto, e 15% superior ano a ano, devido a (i) ajustes de RAP, (ii) energização de novas linhas de transmissão (Sant’Anna em dezembro/22 e maio/23; 1ª fase de Saíra) e (iii) contenção de custos, já que as despesas com PMSO cresceram 3% (em comparação com o IPCA de 3,16%). Consequentemente, a empresa registrou uma margem EBITDA de 84,5% (em relação a 83% no 2T22)“, informa o relatório.

Além dos resultados operacionais, a equipe de pesquisa do BTG ressaltou a política de dividendos da Taesa, com um pagamento mínimo de 50% do lucro líquido, mas com o payout se aproximando de 100% nos últimos anos. 

Em consonância com isso, a empresa também aprovou a distribuição de dividendos no valor de R$ 313 milhões.

No entanto, apesar dessa avaliação, o BTG ainda mantém a recomendação de venda das ações da Taesa.

Conheça as debêntures da Taesa

Conforme mencionado anteriormente, as debêntures da Taesa representam uma oportunidade de investimento diferenciada para aqueles que buscam diversificar sua carteira. Esta emissão apresenta um volume total de R$ 800 milhões.

Para investir nas debêntures da Taesa, é necessário um aporte mínimo de apenas R$ 1 mil, tornando-as acessíveis a uma ampla gama de investidores. 

As debêntures estão divididas em três séries, cada uma com características distintas e prazos diferenciados:

  • primeira série: vencimento em 10 anos, com juros de 5,8741% ao ano;
  • segunda série: vencimento em 12 anos, com juros de 6,0653% ao ano;
  • terceira série: vencimento em 15 anos, com juros de 6,2709% ao ano.

Destacamos a terceira série, com um prazo de 15 anos e um cronograma de amortização ao final do 13º, 14º e 15º anos. 

Os juros são pagos semestralmente, sem período de carência, proporcionando uma fonte regular de renda para os investidores.

Para investidores qualificados, as debêntures da Taesa apresentam uma rentabilidade competitiva. A taxa teto é definida como NTN-B 2035 + 0,70% ao ano ou IPCA + 6,05% ao ano, prevalecendo a que for maior. 

Vale ressaltar que as debêntures da Taesa não possuem garantias reais, mas o rating de risco AAA da Fitch oferece uma camada adicional de segurança aos investidores e um risco baixo de calote.

Por fim, as debêntures da Taesa são negociadas na Cetip, o que permite aos investidores vendê-las no mercado secundário, embora o resgate antecipado junto ao emissor ou distribuidor não seja possível.