A EQI Research iniciou a cobertura para Randon (RAPT4) com recomendação de compra e preço-alvo de R$ 14,50 para dezembro de 2023. Isto representa um potencial de valorização de 44,7%.
A Randon é uma holding que atua em diversos segmentos voltados para soluções em equipamentos, sistemas automotivos e equipamentos para transporte, como implementos rodoviários. Suas atividades estão divididas em cinco: Montadora; Autopeças; Controle de Movimento (Fras-Le); Serviços; e Tecnologia Avançada e Holding.
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O grupo controlador da empresa, pertencente à família do fundador da fábrica, detém 81,71% das ações ON da companhia e 16,56% dos papéis PN, totalizando uma participação de 39,61%. Investidores institucionais detém 13,88% de ações ON e 28,11% dos papéis PN, totalizando uma fatia de 23,08%.
Já pessoas físicas possuem 4,23% de ações ON e 21,88% de papéis PN, resultando em um total de 15,64%. Investidores estrangeiros possuem ainda 20,34% do total de participação, entre ações ON e PN.
Fonte: Google
Por que investir em Randon (RAPT4)?
A recomendação de compra para Randon (RAPT4) baseia-se no esperado crescimento de volumes para os próximos anos, levando em conta a recuperação da economia doméstica e um cenário positivo para commodities.
“Também esperamos que a divisão montadora recupere participação de mercado nos próximos trimestres, contribuindo positivamente para volumes da companhia”, diz trecho do relatório.
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Outro fator favorável ao investimento na companhia são os aportes feitos na buscar pelo crescimento, como a entrada no mercado norte-americano e na locação de caminhões.
Isto deve gerar volumes adicionais para os anos seguintes, algo que não está incorporado no preço de RAPT, que negocia a 3,8x EV/EBITDA 23P, abaixo dos seus pares e da sua média histórica.
“Com isso, entendemos que a empresa possui oportunidades de crescimento interessantes e está negociando a um valuation atraente, mesmo sem considerar esse crescimento”, aponta outro trecho do relatório.
Randon (RAPT4): Principais riscos
Por outro lado, os principais riscos para o investimento na companhia estão relacionados a alguns fatores como piora no cenário para commodities, o que impactaria negativamente os volumes da montadora Randon; cenário macroeconômico considerado mais desafiador, que leve a uma produção menor de veículos pesados nos próximos anos, dificultando o crescimento e a manutenção das margens da companhia.
Por fim, o último risco é a alocação de capital, devido ao fato da companhia investir em busca do crescimento, incluindo negócios diferentes dos principais da Randon (RAPT4). O que envolve um risco de execução mais elevado, fazendo com que a alocação desse capital passe a correr o risco de ter um desempenho abaixo do esperado.
Randon (RAPT4): EQI Research mantém compra após 3TRI22
Os resultados do terceiro trimestre de 2022 (3TRI22) para Randon (RAPT4) demonstram que a fabricante de implementos e peças para caminhões tem conseguido manter seu ritmo crescimento, e começou a recuperar as margens, com as divisões Autopeças e Fras-Le compensando a divisão Montadora.
A EQI Research mantém as projeções e a recomendação de compra para Randon (RAPT4), com preço-alvo de R$ 14,50 para dezembro de 2023.
Apesar disso, o cenário de curto prazo tende a ser mais difícil, levando a volumes mais fracos no ano que vem. Contudo, a empresa tem movimentado investimentos para ampliar sua diversificação regional que devem compensar o momento negativo no Brasil.
Segundo relatório, a companhia já havia divulgado a receita de R$ 3.055,8 milhões no 3TRI22, sendo 22,9% maior que no mesmo período do ano passado. As receitas da Montadora cresceram 13,1%, refletindo cenário difícil para implementos devido ao desaquecimento do setor de construção e indústria.
Já as receitas provenientes do segmento de autopeças cresceram de 21,3%, com a demanda aquecida e repasse de preços no período. A subsidiária Fras-Le, por sua vez, apresentou crescimento de receitas de 25,4% com desempenho considerado positivo tanto no mercado doméstico como no mercado externo.
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Randon (RAPT4): margens começam a mostrar recuperação
No 3TRI22, a empresa registrou lucro bruto de R$ 742,4 milhões, em linha com as expectativas da EQI Research e 16,2% superior ao 3TRI21, tendo margem bruta de 24,3%, número que é 1,4 ponto percentual menor do que o observado no mesmo período do ano passado, devido a uma queda na margem bruta da divisão montadora.
Isto decorre em função da mudança na postura comercial da companhia visando a recuperação de participação de mercado.
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O ebitda da Randon (RAPT4) foi de R$ 419,3 milhões no período, ficando em linha com o projetado e 5,8% superior ao registrado no 3TRI21. A margem ebitda foi de 13,7 %, 2,2 pontos percentuais abaixo do mesmo trimestre do ano passado, devido aos impactos na margem bruta e maiores despesas operacionais.
Contudo, essa margem foi 0,7p.p. superior à observada no 2TRI22, com melhora nas margens de autopeças e Fras-Le.
Já o lucro líquido no trimestre foi de R$ 147,7 milhões, sendo 23,1% abaixo do esperado e 48,8% abaixo do 3TRI21, com margem líquida de 4,8%. Esse resultado é 1,4 ponto abaixo do projetado, em função de resultado financeiro inferior ao esperado.
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Randon (RAPT4): Resultado neutro, porém curto prazo é desfavorável
Na avaliação da EQI Research, Randon (RAPT4) deve enfrentar cenário mais difícil em 2023, com demanda menor para os segmentos de autopeças e montadora. Essa queda na demanda decorre da menor produção de veículos pesados e menor demanda dos setores industrial e de construção.
“Contudo, a companhia deve começar a ver efeitos positivos dos investimentos nos EUA e com o cenário favorável para a Fras-Le, o que deve compensar os menores volumes nas outras divisões. Além disso, este cenário parece estar mais do que incorporado na precificação da ação, que negocia com múltiplos de 4,6x EV/EBITDA 23P, inferiores à média histórica”, completa a EQI Research em seu relatório.
Gerdau (GGBR4) e Randon (RAPT4) fecham parceria para locação de caminhões
A Gerdau (GGBR4) e a Randon (RAPT4) fecharam uma parceria para locação de caminhões e semirreboques, conforme comunicado encaminhado ao mercado em setembro de 2022.
De acordo com o documento, o movimento foi aprovado pelo conselho de administração e se deu via subsidiária Gerdau Next S.A.
Na “sociedade”, ambas terão 50% do capital social com o intuito de entregarem soluções adequadas à demanda de transportadores ou embarcadores de carga.
O investimento na parceria será de R$ 250 milhões, aportado pelas sócias, na proporção de suas participações societárias.
“Além do investimento inicial, a parceria poderá buscar outras fontes de captação”, destacou, acrescentando que a parceria reforça a missão da Gerdau Next, divisão de novos negócios da Gerdau, de diversificar o portfólio de negócios da maior empresa brasileira produtora de aço em segmentos estratégicos, potencializando a estratégia de atuação com um ecossistema completo de soluções para a mobilidade.
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BTG (BPAC11) recomenda compra de Randon (RAPT4)
O BTG Pactual (BPAC11) divulgou em 27/05 de 2022, um relatório sobre a visita que fez à Randon (RAPT4), em Caxias do Sul (RS). O banco de investimentos busca uma maior compreensão sobre as atividades industriais da empresa.
Assim, o BTG manteve a sua recomendação de compra de ações de Randon (RAPT4), no preço-alvo de R$ 20.
Conforme o relatório, houve melhora da automação da produção da Randon, o que contribuiu para alavancar a eficiência e corroborar com uma maior utilização. Considerando que as ações da empresa estão sendo negociadas a 7,7x P/L em 2022, o BTG justificou a compra do ativo e destacou o bom preço.
“Aumentaram a capacidade para 150 carretas/dia e permitiram que a produção diária chegasse a 130-135 (vs. 100 alguns anos atrás). O número de robôs, máquinas automatizadas foi uma surpresa positiva considerando sua linha industrial muito mais intensiva em mão de obra há alguns anos”, informou trecho do documento.
Randon (RAPT4): Fortalecimento de governança
Em sua visita à sede da Rondon, os representantes do BTG avaliaram todo o avanço tecnológico da marca ao longo dos últimos anos. Segundo o relatório, o grande foco da empresa é reforçar a governança corporativa.
A principal medida para fortalecer esta área foi a nomeação de um novo CEO, Sergio Carvalho. “Olhando para o futuro, vemos o fortalecimento de sua governança corporativa e o amadurecimento de seu processo de alocação de capital como pilares importantes para a expansão de múltiplas das ações”, defendeu o relatório.
Representantes da Randon ainda lembram que a atual diretoria é a primeira sem pessoas da família.
Os principais riscos de baixa são:
- (1) crescimento do PIB no Brasil, abaixo das estimativas;
- (2) disponibilidade de crédito do setor automotivo menor do que o esperado;
- (3) concorrência de importados ou participantes internacionais;
- (4) potencial execução de M&A;
- (5) busca por liquidez, visto que o volume médio diário de negociação é limitado.
Os principais riscos de alta da Randon são:
- (1) atividade econômica e implantação de infraestrutura mais fortes do que o esperado;
- (2) incentivos governamentais ao setor automotivo;
- (3) M&A e expansão internacional.
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Randon (RAPT4): presença global
Além das inovações, outro fato destacado pelo BTG foi a intenção de expandir os negócios da empresa, em âmbito global através de fusões e aquisições — em especial em economias maduras, o que representa uma maior estabilidade para a Randon.
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“A inovação também é um foco importante na alocação de capital para preparar a Randon para as tendências automotivas de longo prazo. Durante nossa visita, vimos componentes produzidos pela Fras-le (subsidiária focada na indústria de reposição) utilizando sua nova tecnologia de compósitos inteligentes e notamos uma impressionante redução de peso, o que deve levar a maiores taxas de ocupação dos veículos e maior eficiência de combustível”, destaca.
O relatório ainda realçou a importância da implantação da Randon Tech Solutions (RTS), que foi essencial para acelerar o processo de automação da empresa.
BTG (BPAC11) recomenda compra de Fras-le (FRAS3)
O BTG Pactual (BPAC11) também divulgou no dia 27/05 de 2022 um relatório sobre a visita que fez para Fras-le (FRAS3), em Caxias do Sul (RS), para conhecer mais sobre as suas operações industriais. Depois de conhecer as estratégias, a instituição financeira recomendou a compra de ações da companhia pelo preço-alvo de R$ 20,00.
O banco enxerga boas oportunidades para a Fras-le, apontando que o investimento da empresa em novas tecnologias e aquisições deve impulsionar o crescimento da companhia.
BTG estuda produção industrial de Caxias do Sul
Em seu relatório, o banco destaca que as aquisições continuam a ser o principal foco da empresa, visando expandir sua presença global, com foco principalmente no México e Europa.
“Os múltiplos de aquisição estão alinhados com os discutidos durante o aumento de capital (~5-10x EV/EBITDA, dependendo da região). Apesar do vasto pipeline de oportunidades, o processo ainda deve levar algum tempo para se desenrolar, dado o processo usual de due diligence”, defende o relatório.
Investimento em novas tecnologias
Outro foco para o caixa da empresa tem sido as novas tecnologias, além da atual situação da NIONE, empresa com foco em nanopartículas, em que a FRAS3 possui 45% em participação.
“A administração espera uma receita de R$ 50 milhões para este ano, com espaço para triplicar a receita nos próximos três anos (estimamos que este novo empreendimento poderia adicionar R$ 1,0/ação ao nosso preço-alvo de R$ 20 para FRAS)”, aponta o relatório.
Em relação ao guidance, a companhia continua otimista nesta área, embora tenha receio de empecilhos que possam surgir, já que 38% do faturamento vem do exterior: “A relevante participação de mercado e o perfil de produtos premium da Fras-le na maioria de suas linhas de negócios estão ajudando no repasse da maior parte dos aumentos de custos para seus clientes, o que deve ajudar na entrega do guidance”, afirma o relatório.
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