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Petrobras (PETR4) prepara CRI de até R$ 1,8 bi, e mantém foco em desinvestimentos

Petrobras (PETR4) prepara CRI de até R$ 1,8 bi, e mantém foco em desinvestimentos

A Petrobras (PETR4) prepara CRI de até R$ 1,8 bilhão para pagamento de aluguéis, e mantém foco em desinvestimentos.

O objetivo da petroleira é se tornar uma companhia mais enxuta, de maneira reforçar sua atividade-base: a exploração e produção de petróleo e gás.

Em relação aos CRIs, estes são certificados de recebíveis imobiliários, cujo montante inicial será de R$ 1,5 bilhão, com opção de acréscimo de R$ 300 milhões se a oferta emplacar.

A petroleira pretende emitir o certificado por meio da Opea, e deve lastrear o ativo em notas comerciais.

A intensão é que o CRI seja colocado na praça em três séries distintas, segundo a Comissão de Valores Imobiliários (CVM), que recebeu o prospecto. Os vencimentos serão em oito, dez e quinze anos.

O documento traz, também, que a remuneração será definida após procedimento de coleta de intenções, ficando limitada à maior taxa entre 6,15% e NTN-B 2030 no caso da primeira série.

Já para a segunda série, a taxa deve ficar entre NTN-B 2032 com acréscimo de 0,15% ou 6,35%. Na terceira série, a remuneração será a maior entre NTN-B 2035 com acréscimo de 0,30% e 6,6%.

De acordo com o Valor Econômico, pelos termos já acordados a Petrobras poderá repor o pagamento de aluguéis antigos, vencidos há no máximo 24 meses, e futuros.

O periódico elencou, ainda, que o uso de recursos obtidos com CRI para pagamento de aluguel começou a ser possível neste ano, após autorização da CVM. Até então, as emissões eram feitas, tradicionalmente, por empresas do setor ou as que tinham créditos imobiliários para usar como lastro, e o dinheiro era destinado para a construção, compra ou reforma de imóveis.

Imagem mostra a sede da Petrobras, no RJ.

Política de desinvestimentos da Petrobras (PETR4)

Outro movimento por parte da Petrobras que está em evidência diz respeito à sua política de desinvestimentos.

Para a companhia, trata-se de uma medida fundamental fazer com que o processo de transferência de ativos maduros para outras empresas dê certo.

A afirmação é do gerente-executivo de águas profundas da companhia, César de Souza, para quem essa iniciativa está relacionada à competitividade para o futuro. Ele palestrou na Rio Oil&Gas, no Rio de Janeiro, ontem.

De acordo com o executivo, a decisão da Petrobras por incluir um campo no processo de desinvestimentos ocorre depois da análise da visão de aderência estratégica daquele ativo para a empresa.

Acontece que a competitividade no setor está aumentando e, com isso, a companhia precisa dar celeridade à aquisição de máquinas e equipamentos, bem como serviços.

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