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Invista lá Fora: Quais as perspectivas do mercado para 2023?

Invista lá Fora: Quais as perspectivas do mercado para 2023?

O mundo aguarda com ansiedade sinais do Federal Reserve (Fed), banco central americano, sobre a escalada de juros. O teto dos juros vai ultrapassar os 5%? Dá para contar com uma queda das taxas ainda para este ano?

As respostas a estas perguntas afetam não só os Estados Unidos, mas o mundo como um todo – afinal, com juros altos nos EUA, dinheiro de todo lugar faz um “voo de qualidade” para a renda fixa mais segura do planeta; com juros baixos, os mercados emergentes podem ser favorecidos.

Os gestores acompanham com lupa a situação para montar posição e apontar tendências.

“Hoje, tudo depende do Fed”, resume William Castro Alves, Chief Strategist na Avenue, corretora dos Estados Unidos, parceira da EQI Investimentos na internacionalização dos investimentos dos clientes.

Alves, da Avenue, e Nicola Rawlinson, gestora de Fundos Macro na J.P. Morgan, se uniram a Stephan Kautz, economista-chefe da EQI Asset, no painel “Perspectivas de mercado para 2023” do Invista lá Fora, evento online e gratuito que começou nesta terça-feira (7). Não perca!

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Confira, abaixo, alguns insights sobre perspectivas para 2023 dadas pelo estrategista da Avenue e pela gestora do J.P. Morgan.

Nicola Rawlinson: otimismo com China

A gestora do J.P. Morgan Nicola Rawlinson se diz otimista, especialmente com o cenário da China.

“Estamos vendo uma desinflação nos EUA. O caminho é sempre tortuoso, mas estamos indo bem. Estamos vendo também a reabertura da China, o que ajuda muito a economia”, diz.

Ela reconhece que a inflação nos EUA poderá ser maior do que a observada nas últimas décadas daqui em diante, mas ainda assim mantém uma visão positiva.

Em seu portfólio, ela conta, existe exposição ao dólar, apesar de julgar que a moeda americana está cara.

“Temos também euro e franco suíço. A libra esterlina também é uma opção. Há muitas moedas tentando se recuperar e avançando em relação ao dólar. O dólar tailandês está sendo favorecido pelo cenário chinês, por ser destino de turismo dos chineses. Temos realmente uma visão positiva com a China”, afirma.  

Como setores que enxerga como promissores na bolsa de valores estão saúde, especialmente empresas de inovação tecnológica e focadas em problemas cardíacos, além de empresas de fármacos, de desenvolvimento de vacinas e medicamentos. Robótica integrada à medicina é outro destaque em sua carteira. “Não é algo de médio prazo, é de longo prazo. E é preciso enxergar oportunidades globais”, define.

Para ela, os investimentos são sempre traçados com foco em dois pontos: análise do ciclo atual e pensamento no longo prazo, revela.

William Castro: com recessão, pode ser hora de comprar ações nos EUA

Menos otimista com China do que Rawlinson, William Castro acredita que o país asiático está passando por mudanças. “A população está envelhecendo, os consumidores estão mudando. As pessoas estão deixando a China. O boom de commodities do primeiro governo Lula não vai se repetir. A reabertura chinesa é boa para o mundo, mas não será o mesmo boom”, avalia.

Quanto aos EUA, sua leitura é que o país deve enfrentar recessão em breve.

“O Fed agiu mal ao julgar que a inflação era causada apenas pela pandemia. Não foi. Foi a injeção de dinheiro na economia. Ainda não temos taxa real de juros positiva. Se a taxa de juros chegar a 5,5%, a inflação vai a 4,5%. O Fed precisa agir”, diz.

“A curva está invertida. O Tesouro de 10 anos paga menos do que o 2 anos. Deveria pagar mais. E a curva invertida nos diz, historicamente, que haverá recessão nos EUA. Não sabemos quando, mas precisamos nos preocupar com isso”, alerta.

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Mas, então, se vai ter recessão, ainda assim vale investir nos EUA?

Vai ter recessão e fazer investimentos nos EUA faz sentido apesar disso, diz Castro.

“Se tiver recessão nos EUA, qual o lugar mais seguro ara ir? Para a Colômbia? Não. Os EUA continuarão a ser o melhor mercado do mundo para se investir. Existe um gráfico que compara, ao longo dos anos, o S&P 500 e os casos de recessão. Ele mostra que, se tiver recessão, talvez seja um bom ponto para se comprar ação nos EUA”, indica.

Como investir nos EUA no cenário atual?

Para Castro, a hora é de começar a investir em renda fixa nos EUA. “O brasileiro gosta muito de IPCA + 5%. Agora é dólar + 5%”, resume.

“Tudo agora se trata do Fed, com impacto em todos os ativos. Por enquanto, o ideal é chamar a assessoria de investimento e montar posição em renda fixa nos EUA. Quando a recessão chegar, aí sim será hora de aproveitar os preços das ações”, recomenda.

Além do painel “Perspectivas do mercado para 2023“, tem muito mais coisa na agenda de hoje e amanhã do Invista lá Fora! Não perca. Faça aqui sua inscrição!  

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