Quem vai ficar com a fortuna do ator norte-americano Gene Hackman, o eterno Lex Luthor, da franquia de filmes do Super-Homem? O testamento dele veio à público nesta sexta-feira (14) e revela que toda a fortuna deveria ficar para a esposa, Betsy Arakawa, sendo a única beneficiária e deixando os três filhos do ator, Christopher, Leslie e Elizabeth, de fora.
O problema é que Hackman foi encontrado morto no mês passado, em sua mansão em Santa Fé, no estado norte-americano do Novo México, justamente com aquela que seria a sua única beneficiária. Com isso, um impasse foi criado e a decisão sobre para quem vai a fortuna, pode virar caso de justiça.
De acordo com informações do site TMZ, a fortuna do ator é estimada em US$ 80 milhões e deveria ir para Betsy. Hackman deixou instruções expressas em seu testamento para que “cada centavo” ficasse sob a guarda dela, caso ele falecesse antes.
E os filhos de Gene Hackman, como ficam?
Já era sabido no meio de Hollywood que o ator tinha uma relação distante com os três filhos, todos frutos do casamento com Faye Maltese, de quem ele se separou em 1986.
Porém, o filho mais velho, Christopher, de 65 anos, contratou os serviços do escritório do advogado Andrew M. Katzenstein, considerado um nome de referência na área de sucessão patrimonial nos Estados Unidos, dando a entender que ele pretende contestar o documento assinado pelo pai em 1995.
A morte de Gene Hackman é envolta em mistério. Sua esposa teria falecido cerca de uma semana antes do ator, provavelmente contaminada por hantavírus, uma doença transmitida por ratos. Posteriormente, ele teria falecido supostamente de causas naturais, aos 95 anos. Os corpos dos dois foram encontrados por um funcionário de Hackman.
Gene Hackman: uma carreira marcada pela versatilidade
Gene Hackman foi um dos atores mais respeitados de Hollywood, conhecido por sua versatilidade e presença marcante nas telas. Nascido em 30 de janeiro de 1930, em San Bernardino, Califórnia, Hackman construiu uma carreira de mais de quatro décadas, com papéis icônicos que lhe renderam dois prêmios Oscar e diversos outros reconhecimentos.
Sua ascensão na indústria cinematográfica começou nos anos 1960, com atuações notáveis em filmes como Bonnie e Clyde – Uma Rajada de Balas (1967), que lhe garantiu sua primeira indicação ao Oscar de Melhor Ator Coadjuvante. No entanto, foi com Operação França (1971) que Hackman alcançou o estrelato, interpretando o detetive Jimmy “Popeye” Doyle. O papel lhe rendeu o Oscar de Melhor Ator e consolidou sua reputação como um dos grandes nomes do cinema policial.
Ao longo dos anos, o ator brilhou em produções de diferentes gêneros, incluindo Os Imperdoáveis (1992), de Clint Eastwood, pelo qual venceu seu segundo Oscar, desta vez como Melhor Ator Coadjuvante. Outros sucessos marcantes de sua filmografia incluem O Destino de Poseidon (1972), Mississípi em Chamas (1988), A Firma (1993) e Poder Absoluto (1997).
Hackman também se destacou interpretando Lex Luthor nos filmes do Superman estrelados por Christopher Reeve, trazendo um tom carismático e irônico ao vilão clássico da DC Comics.
Em 2004, aos 74 anos, Hackman anunciou sua aposentadoria da atuação, encerrando uma carreira brilhante que deixou um legado indelével no cinema. Desde então, ele tem se dedicado à escrita, publicando romances de ficção histórica.
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