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PEC da Transição chega ao Senado com margem de gastos de R$ 198 bi

PEC da Transição chega ao Senado com margem de gastos de R$ 198 bi

O senador Marcelo Castro (MDB-PI), em nome da equipe do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), protocolou nesta segunda-feira (28) no Senado a PEC da Transição, Proposta de Emenda Constitucional que ajusta o orçamento de 2023 e pretende obter uma margem de R$ 198 bilhões acima do teto de gastos por um prazo de quatro anos – exatamente o mandato do novo governo, que toma posse em 1º de janeiro.

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O texto ainda será votado pelo plenário do Senado, em dois turnos, e depois no Plenário da Câmara, também em dois turnos, e ainda pode ser alterado, já que não houve consenso da equipe da transição e de representantes de todos os partidos que devem formar a base do futuro governo no Congresso.

A expectativa de futuro governo é que a votação aconteça até o dia 16 de dezembro. A PEC é vista como fundamental para garantir o pagamento do Auxílio Brasil, que voltará a ser chamado de Bolsa Família, no valor de R$ 600, além de uma parcela extra de R$ 150 para famílias com filhos.

Além disso, o futuro governo diz precisar dessa margem para cumprir promessas de campanha, como o aumento real do salário mínimo, e cobrir despesas que, segundo a equipe de transição, não foram previstas na proposta original de Orçamento entregue pelo atual presidente, Jair Bolsonaro (PL).

Castro, que é relator do Orçamento, admitiu que a PEC será fruto de “intensas negociações”. Já o líder do PT no Senado, Paulo Rocha (PT-PA), também disse que o partido do futuro presidente está “disposto a conversar”.

A principal mudança deve ser no prazo de excepcionalidade dos programas assistências no teto de gastos. Inicialmente, a ideia de Lula e sua equipe era que essa mudança fosse permanente, o que foi mal visto pelo mercado. Mesmo o prazo de quatro anos é visto com ressalvas por parlamentares, que devem propor a redução pela metade, ou seja, dois anos. Este prazo, segundo analistas políticos, é visto com bons olhos também por membros da equipe de economia da transição.

Ainda sem nomes de ministros

Além de dados mais detalhados sobre os gastos previstos na PEC de Transição, o mercado segue à esperado de nomes que participarão da equipe econômica do futuro governo. Na última sexta-feira, a fala de Fernando Haddad em nome de Lula em evento da Febraban (Federação Brasileira dos Bancos) fez aumentar a cotação do ex-ministro da Educação e ex-prefeito de São Paulo como candidato ao Ministério da Fazenda, ainda que o nome visto com ressalvas pelo mercado.

A equipe de transição conta com nomes ligados ao PSDB, como Pérsio Arida e André Lara Resende, além de Nelson Barbosa, ex-ministro no governo de Dilma Rousseff, e Guilherme Mello, professor da Unicamp. Durante sua fala de sexta, Haddad disse que Lula não estipulou prazo para a definição do ministério e que fará os anúncios no “momento oportuno”.

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