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Oi (OIBR3): BTG (BPAC11) mantém recomendação neutra após recuperação judicial

Oi (OIBR3): BTG (BPAC11) mantém recomendação neutra após recuperação judicial

O banco BTG Pactual (BPAC11) manteve recomendação neutra para Oi (OIBR3) mesmo após a justiça decretar o encerramento do processo de recuperação judicial da empresa. O próximo passo, após o judiciário decretar o fim desse processo, é o da publicação da decisão.

No entanto, o relatório aponta que os credores ainda podem recorrer da decisão. No entanto, o banco de investimentos lembra que na semana passada o juiz rejeitou um pedido dos bancos credores para não encerrar a recuperação judicial. “A nosso ver, as chances de o recurso ser acolhido pelo juiz e o processo reaberto são mínimas”, avaliou o BTG.

Sair da recuperação judicial é considerad um marco importante para a Oi, mas não necessariamente bom, segundo o BTG, para as operações da empresa e seu fluxo de caixa. A Oi não estará mais protegida contra a necessidade de efetuar depósitos judiciais para ações judiciais em andamento e outras demandas que possam surgir de credores.

“Dito isso, as garantias desses processos não precisam necessariamente ser depositadas em dinheiro, pois a empresa pode colocar alguns de seus imóveis como garantia processual para não prejudicar seu fluxo de caixa. Em nosso modelo, estimamos saídas de caixa de R$ 1,7 bilhão em 3 anos para pagamento de depósitos judiciais”, apontou trecho do relatório.

Oi (OIBR3): empresa sai da recuperação com dívida líquida de R$ 18 bi

Além disso, a empresa sai da recuperação judicial com uma dívida considerável – dívida bruta de R$ 22 bilhões e R$ 18 bilhões em passivo líquidos – despesas financeiras muito altas e fluxo de caixa sob pressão.

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De acordo com o BTG, o ponto mais preocupante, são os títulos de 2025 da empresa no valor de US$ 1,6 bilhão terão que ser refinanciados em condições desafiadoras. Para as ações, a principal diferença é que as ações da Oi (após o grupamento) passam a ser elegíveis para entrar no Ibovespa. Além disso, alguns investidores que não vinham considerando a ação devido a restrições relacionadas à sua recuperação judicial podem começar a fazê-lo.

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